As aventuras de Tin Tin
(2011)
Com boa parte dos estudantes adolescentes viajando em férias resolvi encarar um cinema sabendo que o dia era propício. Pela módica quantia de cinco reais (Clube do professor) cheguei um pouco antes das sete e meia da noite, comprei ingresso e entrei no cinema sem filas, sentando-me no alto e no centro, rente à parede da sala de projeção, o mais distante que eu posso ficar sem ouvir conversas alheias.
Assistir um filme todo computadorizado pode dar um resultado desagradável, mas eu confio, geralmente, no que Spielberg faz, acho-o um grande cineasta, ainda que muito mainstream.
As aventuras de Tin Tin, em linhas gerais, preservaram as características das personagens principais: o jornalista íntegro e inteligente, Tin Tin é um defensor da ordem, mas sem super poderes, vulnerável e que conta com uma boa dose de sorte para não levar uns tiros; o fiel cãozinho Milu, que nos quadrinhos faz comentários divertidos (aqui não houve como reproduzi-los), o chatola e bebum capitão Haddock e os palermas irmãos detetives Du Pont.
Mas há dois problemas na estória: é sobre piratas, um tema que eu detesto, e a trama não nos seduz, o mistério a revelar é bem sem graça. A trilha sonora de John Williams é muito estridente, contundente, cansativa. A narrativa tem ação em excesso, parece desenho animado matutino. Achei tudo muito agitado, muito Indiana Jones para o meu gosto, com exceção de algumas tiradas. Não vou ver a continuação. Já os quadrinhos, eu ainda quero a coleção completa.
ah, vc já viu, eu quero muito ver. adoro tin tin, gosto do spielberg. nem vou ler em detalhes pra não perder surpresas. beijos, pedrita
ResponderExcluirEu fiquei chateado, não espere grande coisa.
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