Juiz de Fora

terça-feira, 24 de janeiro de 2012

O Panótico vê aqui e agora (207)


As aventuras de Tin Tin
(2011)



Com boa parte dos estudantes adolescentes viajando em férias resolvi encarar um cinema sabendo que o dia era propício. Pela módica quantia de cinco reais (Clube do professor) cheguei um pouco antes das sete e meia da noite, comprei ingresso e entrei no cinema sem filas, sentando-me no alto e no centro, rente à parede da sala de projeção, o mais distante que eu posso ficar sem ouvir conversas alheias.

Assistir um filme todo computadorizado pode dar um resultado desagradável, mas eu confio, geralmente, no que Spielberg faz, acho-o um grande cineasta, ainda que muito mainstream.



As aventuras de Tin Tin, em linhas gerais, preservaram as características das personagens principais: o jornalista íntegro e inteligente, Tin Tin é um defensor da ordem, mas sem super poderes, vulnerável e que conta com uma boa dose de sorte para não levar uns tiros; o fiel cãozinho Milu, que nos quadrinhos faz comentários divertidos (aqui não houve como reproduzi-los), o chatola e bebum capitão Haddock e os palermas irmãos detetives Du Pont.



Mas há dois problemas na estória: é sobre piratas, um tema que eu detesto, e a trama não nos seduz, o mistério a revelar é bem sem graça. A trilha sonora de John Williams é muito estridente, contundente, cansativa. A narrativa tem ação em excesso, parece desenho animado matutino. Achei tudo muito agitado, muito Indiana Jones para o meu gosto, com exceção de algumas tiradas. Não vou ver a continuação. Já os quadrinhos, eu ainda quero a coleção completa.


2 comentários:

  1. ah, vc já viu, eu quero muito ver. adoro tin tin, gosto do spielberg. nem vou ler em detalhes pra não perder surpresas. beijos, pedrita

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  2. Eu fiquei chateado, não espere grande coisa.

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