Juiz de Fora

sábado, 14 de janeiro de 2012

O Panótico vê aqui e agora (202)


Performance
(1970)




Chas, um gangster meio prima donna (James Fox) cai em desgraça com o seu chefão e com um concorrente por quebrar as regras do jogo de intimidação próprio do crime. Abandonado pelo ex-patrão busca refúgio na casa de um astro em decadência (Mick Jagger). Este leva uma vida fútil com suas duas amantes (uma delas representada por Anita Pallenberg, a maluquinha mais badalada dos anos setenta, mulher de Keith Richards). Os dois protagonistas começam a trocar de personalidade. E o protagonista Chas, fascinado por seu anfitrião, vai ficando cada vez mais prima donna e menos gangster.




Eu li sobre este filme há exatos trinta anos atrás em uma matéria da Folha de São Paulo, mas jamais o vi em exibição ou para alugar (aqui em Juiz de Fora, como?). Parece que o dvd só foi lançado há alguns anos atrás. A minha curiosidade tem a ver com as possíveis comparações com o clássico Persona, de Bergman ou com o filme O crepúsculo dos deuses.




Dirigido por Donald Camell e Nicolas Roeg (futuro diretor de O homem que caiu na Terra, cult com David Bowie) o filme exagera nas cenas de violência e nudez. Acho que o interesse maior do público se deve a Mick Jagger, claro, simulando sexo com a mulher de seu companheiro Keith Richards, o que rendeu fofoca à béça.

O filme é mediano, e eu deixei para conclui-lo um outro dia.


Nenhum comentário:

Postar um comentário