Juiz de Fora

sexta-feira, 27 de maio de 2011

O Panótico vê aqui e agora (111)


A fita branca
(2009)


Às vésperas da primeira guerra mundial, em uma aldeia prussiana, um severo pastor luterano pune de forma humilhante o casal primogênito de filhos adolescentes por serem pegos brincando no parquinho: ao braço dos dois é amarrada uma fita branca, por meses a fio, símbolo de punição e busca da pureza.



Paralelamente, uma série esparsa de incidentes violentos abala o aparente sossego da bem-comportada localidade.
Narrado por um tímido professor de trinta e um anos, um dos poucos que simboliza a razão e valores liberais, ainda que com pouca ousadia, este filme, - com uma belíssima fotografia em preto e banco, particularmente nas cenas invernais - trata da moral familiar repressiva e de toneladas de hipocrisia.














Uma coisa é certa, ninguém impõe uma ética a quem não quer ou não tem condições de lhe compreender.






Tudo o que este garotinho quer é o amor do pai (ou não lhe sentir tanto medo), mas este só demonstra o temor por Deus.


5 comentários:

  1. eu quis ver qd estava em cartaz nos cinemas e não consegui. agora perdi qd passou no telecine. mas ainda vou ver. beijos, pedrita

    ResponderExcluir
  2. Por aqui não passou nos cinemas, ao que me lembre. Passou no telecine? Eu preciso ver mais tv, rs..

    ResponderExcluir
  3. é incrível mesmo esse filme não? o menino menor parece ser o único que tem menos medo do pai. mas é terrível q um pai queria ser temido em vez de amado. eu não sei se o professor é liberal, mas ao menos é mais coerente. o professor tb aceita a violência q o pai da moça lhe impõe. beijos, pedrita

    ResponderExcluir
  4. De acordo, ele é pouco convicto do que crê.

    ResponderExcluir
  5. Na verdade,o menininho tinha muito medo do pai e usou o passarinho como aproximação. O pai não preferia ser temido do que amado, ele não sabia como demonstrar afeto, é difícil para homens com fortes ideias abstratas demonstrar simples emoções concretas.

    ResponderExcluir