Juiz de Fora

quinta-feira, 26 de maio de 2011

O Panótico vê aqui e agora (110)

Assassinos de elite
(The killer elite/1975)


 
O nome do diretor Sam Peckinpah está associado a cenas de extrema violência, normalmente com a justificativa-clichê de que violento é o capitalismo ou a vida. Como eu já disse que não acredito em duendes, também não acredito que violência em demasia nas telas se justifica filosoficamente. Os filmes são violentos porque assim vendem mais ingressos, produtores e público assim o desejam. Mas, surprendentemente, a violência maior deste filme está nas cenas cirúrgicas, as lutas e tiroteios são quase de faroeste, com pouco sangue. É um filme interessante com um bom ator (Robert Duvall) e outro menos canastrão do que o habitual (James Caan).





Agora, o que não dá engolir é a inserção de assassinos "ninja" na trama. Fora isto, o submundo (submundinho, se comparado aos Bournes da vida) de pistoleiros de aluguel, verdadeiras marionetes, sem dúvida alguma, é capaz de atrair a atenção do espectador. Mas eu duvido que Peckinpah se orgulhasse muito desta obra.

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