Juiz de Fora

segunda-feira, 2 de maio de 2011

O Panótico ouve aqui e agora (83)




Wounded Rhymes
(Lykke Li/2011)

Lykke Li é uma cantora de Ystad, Suécia, terra de Henning Mankell e o detetive Wallander. Além de loira, tem apenas vinte e cinco anos. Mas eu me interesso mais pelo que os artistas fazem do que pelo que eles são, o que eles aparentam ser, então, menos ainda. Nunca tinha ouvido falar dela e vi uma resenha no blog collector's room (http://collectorsroom.blogspot.com/2011/04/lykke-li-assista-o-clipe-de-sadness-is.html). Como estou sempre atrás de algo que valha a pena ouvir, a descrição me alertou que eu deveria conhecer o trabalho da moça.

A voz dela é bonita, embora mais ao gosto do público estadunidense, meio voltado para o country, estilo que eu detesto. Gostei muito da segunda faixa I follow rivers, um típico pop sem-vergonha e inofensivo que me anima a dar uns pulinhos. A penúltima faixa Jerome eu adorei, e já grudou na minha mente. Rich Kids é uma típica faixa dos anos oitenta, muito semelhante ao que Siouxsie fez no início da carreira. Youth knows no pain, faixa de abertura, é mais para os sixties, mas qual pop que não o é?! Sadness is a blessing é uma blessing quando acaba, que apelativo, parece música italiana de programa de auditório. Não é para roqueiros.

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