Super 8/2011
Há uma meia dúzia de boas razões para que eu não queira ver filmes sobre e para adolescentes: eu trabalho cotidianamente com eles; não so compreendo mais; a tv, a música, a moda, etc. lhes dão cada vez mais atenção; eles não têm intenção de ficar em silêncio durante as exibições, etc.
Mas mesmo assim resolvi assistir a este Super 8, no cinema próximo à minha casa, nesta fria segunda-feira de feriado mercantil, com temperatura máxima de 14°C, por indicação de um professor e de minha filha.
Em 1979, em uma pequena cidade de Ohio, um grupo de adolescentes pré-geração saúde (1980) resolve fazer um filme de terror em Super 8. Impossível eu não me simpatizar com estes garotos inteligentes de quinze anos, meus precisos contemporâneos.
As referências do filme são claras: Contatos Imediatos do Terceiro Grau, ET, Alien, Goonies e mais outros aqui e ali, da década de setenta e início dos oitenta.
Com produção de Spielberg, o conjunto da obra não é novidade: um misto de mundo tecnológico, ao mesmo tempo deslumbrante mas desumano, com uma temática que relembra coisas fundamentais: entenda o outro, respeite o seu diferente, busque o seu caminho e deixe os outros viverem.
Emocionante à maneira antiga.
Nenhum comentário:
Postar um comentário