Seraphim/Voyagers
(Steve Howe & Paul Sutin/1995)
O rock dos últimos quinze anos oferece quase que tão somente coisas de que eu não tenho interesse: músicos drogados e que faturam alto com a própria auto-destruição, músicos porta-vozes da indústria da moda, e muita picaretagem e pose com pretensão de ser arte. Tudo isto não são novidades desde os anos sessenta, mas agora a música está no último plano. Por isto, eu só peço ao rock um pouco de melodia. Deem-me sons melódicos e eu páro de reclamar.
Steve Howe fez o seu melhor no Yes dos anos setenta. Mas mesmo lá às vezes dava a impressão de que ele tocava em demasia, e gostava demais de um dedilhado semi-acústico. Por isto nunca dei muita atenção aos seus muitos discos solo, com exceção de The Steve Howe album (1979). Mas estes dois cds com Paul Sutin (não sei quem é) me agradou por ter instrumentais melódicos, fazendo um som que me agrada a qualquer hora, ou até mais naquelas horas em que as atividades do dia a dia e a difícil arte de conviver exigem um tempo só para você e um pouco de fuga. Destaco Telepathy, Dreams of Freedom, Seraphim.
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