Juiz de Fora

domingo, 21 de agosto de 2011

O Panótico vê aqui e agora (144)



Cold fish/2010



O protagonista deste filme, - baseado em fatos reais que se verificaram no início de 2009 em uma cidade japonesa próxima ao monte Fuji -, é dono de uma pequena loja de peixes tropicais. Casado pela segunda vez com uma esposa uns quinze anos mais jovem, e pai viúvo de uma adolescente que não perdoa a morte da mãe e a nova madrasta, o nosso herói é um típico japonês disciplinado que não expressa a sua infelicidade.



A filha é pega tentando furtar um supermercado, uma atitude que é mistura típica de sonseira e revolta pueril, mas a partir daí vamos de novidade em novidade. O que seria o usual diante deste pequeno delito? O proprietário ou gerente do estabelecimento comercial chamar a polícia que lavraria a prisão em flagrante e entraria em contato com a família, se a infratora fosse menor. É o que ocorre no Ocidente, com algumas variações de procedimento penal. Mas, não. O gerente resolve admoestar verbalmente a garota e também aos seus responsáveis, chegando a gritar com o nosso heroi que se humilha seguidas vezes diante do preposto do supermercado. E aí, do nada, um fanfarrão sessentão, o mesmo cliente que havia delatado a adolescente ao gerente, resolve bancar o tio justo, passa o gerente na conversa e tudo fica por isto mesmo. O gente boa, além disto, é dono de uma vistosa Ferrari e, assim como o protagonista, empresário do ramo de peixes tropicais, com uma baita de uma loja que dá gosto de ver. O gente boníssima leva os três para conhecer a loja, é simpaticíssimo com toda a família e inclusive chega mesmo a querer contratar a menina, para ajudar o seu pobre pai a educá-la...

Aviso: esta comédia é excelente, mas não é bom assisti-la na hora do almoço, rs...

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