Silver Editions
(Klaus Schulze, 1993)
Comecei a ouvir as cinco séries editions do músico alemão Klaus Schulze (são noventa e cinco cds). Em 1981 vi uma dúzia de discos importados de Klaus Schulze em uma loja do shopping Nova Lima de BH. Dois anos depois os discos ainda estavam lá. O motivo de ninguém comprá-los me pareceu evidente. Eu sabia que Tangerine Dream (de onde Schulze saiu) não era para todos os fãs de progressivo, por ser mais eletrônico do que rock. E imaginei que Schulze deveria fazer um som menos acessível. Mas é uma pena. Pois tenho ouvido com frequência a sua obra de uns três anos para cá e me parece bem superior à sua banda original. Para quem não o conhece eu indicaria Timewind (1975) ou Mirage (1977). Há um ou outro cd da série Dark side of the moog com Peter Namlook que chega a ser quase padronizado como os trabalhos de Jean Michel Jarre. Dos mais de vinte cds que ouvi de Schulze não há o que me parece ser uma música eletrônica exclusivamente para pesquisadores ou estudiosos de teoria musical, ou o que valha. É música capaz de trazer boas sensações. Observação importante: todos os dez cds desta silver editions são inéditos.
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