OK Computer
(Radiohead, 1997)
Quando este cd foi lançado (e quase simultaneamente no Brasil) todo mundo já sabia que o Radiohead havia ganhado o seu espaço - ou sua gaveta - na história do rock. A recepção foi unânime, embora a crítica especializada insistisse em dizer que o anterior The Bends (1995), - o da belíssima faixa Faking Plastic Trees (todos no Brasil, maiores de vinte anos, devem se lembram da propaganda com o garoto portador de Down) - lhe fosse superior, no que eu discordo, juntamente com o público que colocou OK Computer em primeiro lugar nas paradas britânicas. Acredito que esteja entre os mil melhores discos de quaisquer gêneros musicais criados pela humanidade (já entre os cem, penso que não). De minha parte é o melhor dos sete álbuns da banda até agora.
Não sei como os seus fãs se relacionam com Thom Yorke e o Radiohead. Ouvi OK Computer em uma época em que trabalhava em uma escola repleta de grandes problemas, e a tristeza e melancolia do álbum me acertaram em cheio. Alguns anos após adquiri um documentário sobre a banda (Meeting People is Easy), e passei a ter a forte impressão de que tudo não passava de um fiasco, aquele baixo astral todo era ironia e estratégia de vendas. Kid A (2000) e Amnesic (2001) reforçaram esta impressão e mal passei da primeira audição. O show deles no Brasil, em março de 2009 (veja abaixo), juntamente com Kraftwerk, me pareceu muito bom, mesmo pela tv, e onze entre dez pessoas que foram vê-los ao vivo mo descreveram com uma experiência marcante.
As minhas preferidas de OK Computer são Airbag (é de eriçar os pelos quando um disco já começa muito bem), Subterranean Homesick Alien (fortemente influenciada pela sonoridade do U2, believe it or not), o ápice em Exit Music, a esperançosa Let Down, as letras de 7 fitter happier e a baladinha No Surprises. Karma Police tocou à exaustão na MTV, que na época era um canal de música, se é que eu ainda não comentei isto, e garantiu o absinto da rapaziada.
Clipes ofíciais indisponíveis.
Clipes ofíciais indisponíveis.
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