Juiz de Fora

sexta-feira, 30 de março de 2012

O Panótico ouve aqui e agora (106)


Tangerine Tree - Vols. 21, 22 e 23


O vol.21 é uma síntese do Tangerine Dream da contemporaneidade: uma banda convencional, fazendo um som voltado para o ouvinte acomodado. A gravação é excelente, mas o repertório da turnê 220 volt está aqui ampliado... e mutilado. Fizeram-me o favor de excluir Logos e Phaedra, justamente o que salvava. Uma pena. Acho o saxofone particularmente ruim, parece o insuportável Kenny G.


O vol.22 tem o repertório mais comum a esta série: shows baseados em Ricochet, com mais ou menos variações. Mantenho aqui o que já disse a respeito em cds anteriores.

O vol.23 é o show mais antigo da série, até o momento. Para quem se identifica com uma música eletrônica menos melódica, ou acredita que a vangurada repousa em um som que somente agrada aos entendidos, este prato é quase cheio. Particularmente prefiro o que veio nos anos imediatamente posteriores, conforme já opinei anteriormente.

quarta-feira, 28 de março de 2012

New and notable (17)



Roses
(The Cranberries/2012)





Em 1994 eu adquiri o primeiro cd do Cranberries, Everybody is doing else, why can't we? confiando na minha intuição. Àquela altura as gravadoras finalmente tinham aprendido o que lançar do rock britânico aqui no Brasil. A capa dava a entender que era uma banda que tinha o que mostrar. Gostei do cd logo de cara, ouvi-o à exaustão, era impossível não gostar do clássico Linger e imediatamente adquiri o segundo álbum, No need to argue, com o seu mega sucesso Zombie, e os irlandesdes entraram no cenário pela porta da frente. Também ouvi à exaustão este segundo cd, que achei tão bom quanto o primeiro. O terceiro cd, To the faithful departed (1996) foi muito bom, e o seguintes, Bury the hatchett (1999) e Wake up and smell the coffee (2001),  também. Mas quando adquiri o dvd da banda, Beneath the skin (2002), vi que estava saturado de tanto Cranberries. Eu e o mundo pelo visto, pois a banda ficou dez anos sem fazer nada.

Este sexto cd, Roses, não podia mesmo ser ruim. Não apresenta nada de original, apenas uma boa dúzia de boas e ótimas canções pop, com a batida típica do rock inglês meio oitenta, meio noventa e a poderosa voz de Dolores O'Riordan. Que falta me fazem bandinhas como esta. Alguns cds assim por ano eu e eu parava de tanto reclamar da mediocridade do rock inglês atual (e se eu digo do inglês é porque dos outros países eu não espero mais nada, com exceção de alguma surpresa escandinava). Fazer música pop parece algo fácil, mas cada vez menos há bandas com capacidade para tal. Estes retornos de bandas veteranas devem continuar.


Fotógrafa novaiorquina cria fotos animadas (sensacional)


Fonte: http://catracalivre.folha.uol.com.br/2012/01/fotografa-novaiorquina-cria-tecnica-de-fotos-em-movimento/

terça-feira, 27 de março de 2012

Para aqueles que têm mania de arrumação



Pausa para uma reflexão. Enquanto leio o objeto de minha dissertação (os romances policiais de Garcia-Roza) topei com esta do psicanalista e escritor:

"Secretamente, [Espinosa, o detetive], acreditava que uma vez o mundo dos objetos estando arrumado, minha vida afetiva se arrumaria automaticamente" (IN: O silêncio da chuva. P.176)

Todas as pessoas que têm mania de arrumação deveriam pensar nisto, rs...


O Panótico ouve aqui e agora (105)







Quando eu ouvi Ricochet pela primeira vez, no final dos anos oitenta, eu fiquei com a sensação de que era mais uma excecução possível de um material do que algo já plenamente acabado como tal. E é verdade. Os muitos shows de 1977 desta série mostram que o trabalho da banda variava em torno de um núcleo de ideias, eram diferentes obras sendo executadas na mesma época e a banda decidiu colocar à venda uma delas, por diversas razões, a que se tornou o álbum Ricochet. Este vol.18 também é muito bom, do mesmo nível dos anteriores. Os muitos fãs de Ricochet podem se identificar com o que vão ouvir aqui.



Este show em Paris tem um repertório muito bom, uma transição entre Rubycon e Ricochet como vários outros desta série, mas a má qualidade da gravação compromete a audição, especialmente  a do primeiro cd.




O show em Varsóvia, em 1997, já possuía o padrão dos shows do Tangerine Dream de uns vinte anos para cá: uma mistura de razoáveis ou fracas novas composições, bem voltado para o cinema morno e tv ruim, com algumas inserções de clássicos como Stratosfear e Logos, pois toda banda sabe o que os antigos fãs querem ouvir. Mas aqui ambas as composições são de releituras posteriores. Eu quero que todas as bandas façam releituras de suas composições na casa da mãe Joana, para quê mexer em clássicos?

O Panótico vê aqui e agora (230)


O palhaço
(2011)



Um dos piores filmes a que tentei assistir foi um tal de Bom dia, Vietnã, com Robin Willians. Tratava-se de um suposto radialista e combatente no Vietnã que teria sido institucionalmente censurado por ser muito engraçado (!). Quando o bendito pôde assumir o seu programa começa a fazer um monte de piadinhas tolas e idiotas e o filme mostra seguidas cenas de soldados que aparentemente estavam morrendo de rir. Era o filme tentando convencer a mim, a você, espectador, de que somente nós não víamos graça na coisa. A culpa, supostamente, era sua, seu mal-humorado.

Somente vi este filme brasileiro por duas razões: Selton Mello e a unanimidade da crítica, escolhido como foi para melhor filme brasileiro do ano passado. Não gosto de palhaços, de circos, e deste fingimento todo de que artistas e intelectuais amam as manifestações populares e folclóricas. Mentira, este povo todo gosta mesmo é de um dinheirinho fácil do governo.

A estória começa mostrando trabalhadores rurais (mais uma vez!) enquanto o circo chega na cidade (que original!). Em seguida, Selton Mello e o muito sem-graça Paulo José fazem péssimas piadinhas de palhaços no circo e o filme alterna flashes do público adorando tanta falta de humor. Direitinho como os filmes dos Trapalhões, aquele monte de bobagem. Para ganhar um pouco de atenção de quem pagou para ver este filme, vem uma dançarina voluptuosa  e eu parei por aí.

Realmente deve haver algum interesse mútuo entre o cinema brasileiro e a crítica especializada. Eu acho que o consumidor regular de cinema brasileiro tem esta cara:



 

segunda-feira, 26 de março de 2012

O Panótico ouve aqui e agora (104)


Tangerine Tree Vols. 15, 16 e 17

O vol. 15 da coleção me surpreendeu verdadeiramente. O meu interesse maior repousa nos shows entre 1974-83, conforme já expliquei aqui, então um show de 2001 não vai além da mera curiosidade, mesmo porque o video 220 volts, gravado nos EUA na mesma época, é bem morno, com exceção das faixas mais antigas. Mas, estes dois cds gravados na Polônia apresentam um espetáculo envolvente, excelente, com ótimas versões de alguns clássicos, como Logos, faixas inéditas muito boas, e uma performance bem diferente daquele som limpinho e monótono das produções do Tangerine Dream para cinema e tv de uma década atrás. Recomendo vivamente este volume 15.


O vol.16 é meio que um complemento do anterior, é do mesmo ano e tem repertório semelhante. Não ficou muito na minha mente. Ao final, há uma aborrecida entrevista em alemão com o grupo.


O vol.17 é para agradar os antigos fãs. Com excelente gravação, este show na Alemanha Oriental, com a inevitável explicação da banda por representantes do governo comunista, faz uma combinação de trechos de Cyclone e Encore com muito material inédito e de ótima qualidade. Mais um cd de valor, esta série ainda promete.

domingo, 25 de março de 2012

O Panótico vê aqui e agora (229)


Tão forte, tão perto
(2011)


Quando resolvi assistir este filme a única coisa de que dele sabia era a presença de Tom Hanks. Como Tom Hanks já fez uma meia dúzia de filmes de que gostei bastante imaginei se tratar de uma boa pedida. Em Nova York, há alguns anos atrás, um pai estrangeiro inventa um monte de joguinhos e mini-aventuras para seu filho, uma espécie de geniozinho precoce e educadíssimo, sensível e humanitário, algo tão fácil de encontrar entre adolescentes como, por exemplo, bancos que cobram juros baixos e empresas de telefonia que resolvem rapidamente as suas reclamações.

Se tem uma coisa de que detesto são filmes que ofendem a (nossa) inteligência. Dois Hugo Cabret por ano não dá. Como é possível alguém perder o pai violentamente e não sentir revolta? Nem um pouquinho, apenas a vontade de realizar uma jornada em busca de lembranças? E esta conversa de encontrar o pai morto por meio das pessoas comuns de uma grande cidade? Este filme não passou no teste de quinze minutos (na verdade eu aguentei mais uns sete, de lambuja). Para meu alívio, as resenhas que li posteriormente confirmaram o meu pressentimento. Já que inevitavelmente 11 de setembro vai render mais filmes poderiam, quem sabe, contar um pouquinho de verdade sobre a mentira do século.



terça-feira, 20 de março de 2012

O Panótico ouve aqui e agora (103)



Tangerine Tree Vol.12,13 e 14
(2002)

O volume 12 da série combiuna faixas de Force Majeure, Exit e Logos, além de composições inéditas (boas).



O vol.13 começa muito bem, com um baita clima. O material de mais de duas horas e vinte minutos é mais soturno, e é inédito (Mannheim e Saarbrücken, que na verdade são as cidades dos shows). Não se assemelha muito a Rubycon ou a Phaedra. Leva um bom tempo para que a primeira faixa passe a desenvolver uma melodia, o que não chega a ser um problema para o ouvinte sem pressa.



O vol. 14 traz um material inédito e de boa qualidade. O cd começa meio sem empolgação mas vai evoluindo. É um som meio de transição do padrão do grupo dos anos setenta para sintetizadores mais modernos, o que pode não agradar quem prefere um som mais na linha de Rubycon, Ricochet ou Stratosfear. Os primeiros sinais de uma banalização da música eletrônica já se fazem sentir (algo presente em obras como Exit, Green Desert, Le Parc e tantas outras).

segunda-feira, 19 de março de 2012

O Panótico vê aqui e agora (228)



O espião que sabia demais
(2011)




Quando eu tinha uns catorze anos tomei emprestado O espião que saiu do frio para ler. Eu tinha o natural interesse por livros sobre espiões, mas o texto me pareceu muito complexo, lento, aborrecido, tinha mais a ver com política pesada do que com lances emocionantes de espiões. Foi uma desilusão importante. O seu autor, John Le Carré, trabalhou para o serviço secreto britânico (MI5 e MI6), antes de se tornar escritor, e dá o que parece ser um retrato realista de um mundo fundado na paranoia. Como pessoa intessada e que ensina História, eu tenho curiosidade em saber qual é a dimensão real dos serviços de espionagem na política, às vezes eu tenho a sensação de que CIA e KGB não tiveram este peso todo a que normalmente se atribui. O espião que sabia demais é o seu livro de 1974.



Este filme tem por tema a procura de um agente duplo soviético (toupeira) na cúpula do serviço secreto britânico. Com diversos atores de ótimo nível - Gary Oldman, Colin Firth, Ciarán Hinds e John Hurt - o enredo é um pouco confuso - como os livros de Carré - e é preciso estar bem atento para acompanhar o que se passa. Há muito de política e tramoia, e pouquíssima ação. A menos que o(a) leitor(a) tenha grande interesse pela Guerra Fria provavelmente não se empolgará com este filme.


sábado, 17 de março de 2012

O Panótico vê aqui e agora (227)


Carnage
(2011)



Em um parque novaiorquino um adolescente bate no rosto de outro com um pedaço de madeira (a cena é vista à distância e não sabemos o motivo  do confronto. Em seguida, dois casais redigem um acordo informal: Alan (Christoph Waltz) e Nancy (Kate Winslet), pais do ofensor Zachary, e Michael e Penelope (Jodie Foster) pais da vítima Ethan, que perdeu dois dentes com a pancada. Os dois casais, muito civilizadamente, acordam que o menor ofensor Zachary, na companhia dos pais, irá se desculpar diante do ofendido Ethan, na companhia de seus genitores, em uma ocasião próxima, além das indenizações materiais devidas. Em razão de compromissos profissionais inadiáveis, Alan não poderá estar no evento, e aí começa um mal-estar que desembocará em uma acalorada discussão.

Filmes que tratam das animosidades entre ricos e pobres existem aos montes (e das mais variadas qualidades), mas este filme trata de algo mais sutil: a animosidade entre a alta classe média e a média classe média. Jamais vi um filme que toque neste ponto. Senão, vejamos:



Alan (o brilhante Christoph Waltz, o Coronel Landa de Bastardos Inglórios) é um bem sucedido advogado da indústria farmacêutica que a todo momento interrompe a conversa para atender ao celular no qual clientes e sócios ligam sobre o polêmico remédio da empresa para o qual trabalha. Alan é pragmático, não está muito emocionado pelo que o filho fez, nao lhe dá razão, mas também não se assusta com o fato de que adolescentes caem nos tapas. A sua esposa lhe cobra falta de atenção, Michael tem ciúmes do seu sucesso, e Penelope lhe recrimina dar mais importância aos negócios do que aos princípios de uma educação ética.

Nancy (Kate Winslet) é corretora financeira, mas parece que vive mesmo é às custas do marido, quer aproveitar a grave ocasião para cobrar mais dedicação do marido. Alan acha suas reclamações injustas, Penelope sente inveja da dondoquice de Nancy, e Michael lhe é indiferente.

Penelope é a mulher de princípios, escreveu um livro sobre a África, segue a agenda liberal (é uma esquerdista como professoras sulamericanas, por exemplo) reprime a própria vaidade, prende os cabelos, não se maqueia, não usa roupas elegantes. Penelope acha que Nancy é falsa e que o seu marido Alan é um porco capitalista, e o próprio marido Michael, um banana, um conformista.

Michael é revendedor de materiais de construção, e finge aceitar a postura riponga da esposa, mas tudo o que quer é poder tomar uma cerveja em paz. Banca o gente boa até não mais aguentar, mas depois explode, e da sua explosão vem uma bebedeira na qual todos abrem o jogo.

Jodie Foster deu um show, é a melhor caracterização de um personagem, é o seu filme. Os demais atores estão ótimos, mas, infelizemnte, ainda não vi uma atuação de Christoph Waltz de arrasar, como em Bastardos Inglórios. Falta-lhe melhores papéis.



Este filme de Roman Polanski é excelente, do mesmo nível de filmes como A separação. Ele é todo realizado em uma sala, corredor e banheiro de um apartamento, não deve ter custado caro. Mais uma produção que demonstra por onde vai o bom cinema, quando se quer fazê-lo.

Carnage é um filme contra a hipocrisia do politicamente correto. Aqui não há máscaras, pouquíssimas pessoas na realidade tem vocação para ser como Bono, George Clooney, Peter Gabriel, etc, sair por aí em prol do semelhante. A fala síntese do filme é: "Quem é que se importa com os outros?"



Ah, e se for assisti-lo não perca a cena dos créditos finais que é fundamental como conclusão.


quarta-feira, 14 de março de 2012

O Panótico ouve aqui e agora (102)

 Tangerine Tree, vol.10 e 11




O vol.10 inicia com uma versão mais ampla e estilosa de Logos e traz composições novas além de faixas de Force Majeure (um disco não muito mais do que razoável), do ótimo Encore e do irregular Exit. No lugar de Peter Baumann entrou Johannes Schmoelling, que ficaria no grupo até 1985. O som é meio tecnopop alegrinho, meio adocicado.



O vol.11, um show de tres anos antes, está mais dentro do que se espera em coletâneas como esta: o repertório dos ótimos Stratosfear e Cyclone. É possível marcar o período entre 1974 e 1978 como o auge da banda. Este vol.11 eu vou ouvir direto, é muito som na caixa. Impecável.


Hoje é o Dia da Poesia



Para quem mora em Juiz de Fora e arredores:

O Museu de Arte Murilo Mendes oferece o curso


A POESIA PARTILHADA:
uma introdução às linhas mestras
da lírica de língua portuguesa.


Objetivos:
- Através da leitura ativa de diversos poemas, compreender melhor as características da lírica de nossos dias.
- Estabelecer práticas de abordagem capazes de pavimentar o acesso à produção poética contemporânea.
- Romper os obstáculos que impedem um trânsito mais efetivo do texto lírico junto ao público leitor.
- Consolidar formas de leitura que estejam atentas à natureza polissêmica do fenômeno poético.


Programa:
- A essência da realização lírica.
- A tensão como princípio formador da trama poética.
- Uma forma sem fórmulas: leituras de poemas.
- O processo leitor-criador.
- Os limites da periodização literária.
- Muito além dos manuais: os manifestos e as mitologias poéticas.


Professor responsável:
Iacyr Anderson Freitas
Mestre em Letras pela UFJF (Área de Concentração: Teoria da Literatura). Ensaísta, poeta e contista; tendo sua obra divulgada em diversos países: Colômbia, Espanha, Argentina, Estados Unidos, França, Chile, Malta, Itália e Portugal. Seus livros obtiveram importantes premiações nacionais e internacionais, entre as quais destacamos: 1º lugar no Concurso Nacional de Literatura Cidade de Belo Horizonte; Prêmio Nacional Eduardo Frieiro; Prêmio Nacional Centenário de Oscar Mendes (Ensaio); 1 º lugar no Prêmio Literário Nacional PEN Clube do Brasil (Poesia) e a Menção Especial noPrêmio Literário Casa de las Américas (de Cuba).


Matrícula:
De 12 a 20 de março de 2012, das 10h00min às 18h00min, na Secretaria do MAMM.

Investimento:
R$ 40,00 (quarenta reais).


Período de Realização do Curso:
De 21 de março a 06 de junho de 2012, somente às quartas-feiras, das 19h00min às 21h00min, no MAMM.


Informações Complementares:
- O MAMM irá conferir certificado de participação (75% de frequência mínima obrigatória, neste caso).



MAMM - Museu de Arte Murilo Mendes
Rua Benjamin Constant, 790 – Centro – Juiz de Fora.
Telefone: (32) 3229-9070

www.ufjf.br/mamm

terça-feira, 13 de março de 2012

O Panótico ouve aqui e agora (101)



Tangerine Tree vols.3, 7, 8 e 9
(Tangerine Dream/2002)

O vol.3 da coleção é dispensável. Edgar Froese e seu filho Jerome com mais uma cantora, fizeram uma obra meio celestial, algo semelhante, mas muito distante, do que Vangelis fazia. Com exceção da excelente gravação, pois se trata de um show em 2001 em uma igreja, há pouco o que aproveitar e nem é propriamente um trabalho de banda.



O vol.7 já começa poderosíssimo. Uma sonora gravação em Croydon (subúrbio ao sul de Londres), 1975. É um trabalho que combina o recém-lançado Rubycon (é o disco mais cérnico da boa fase da banda) com o que viria no seguinte Ricochet (o que mais agradava aos fãs de progressivo, do que me recordo).





O vol.8 também dificilmente desapontaria: 1976, Froese, Bauman e Franke tocando novamente o repertório Rubycon/Ricochet, mas boa parte da execução é diferente de ambos. A gravação é pobre, lembra transmissões de tv ou radio.




O vol.9 traz dois cds, perfazendo mais de duas horas de show no Royal Albert Hall (Westminster/Londres), em 1975. Começa na linha de Phaedra, álbum que transiciona dos álbuns menos melódicos para a fase Virgin Years. Os primeiros dez minutos não são do meu agrado, mas depois a coisa vai melhorando no sentido do que falei anteriormente sobre o som da banda. Novamente um repertório que combina Rubycon/Ricochet mas não é idêntico ao cd anterior, aí é que está a graça de lançamentos como esta coleção.