Juiz de Fora

domingo, 25 de março de 2012

O Panótico vê aqui e agora (229)


Tão forte, tão perto
(2011)


Quando resolvi assistir este filme a única coisa de que dele sabia era a presença de Tom Hanks. Como Tom Hanks já fez uma meia dúzia de filmes de que gostei bastante imaginei se tratar de uma boa pedida. Em Nova York, há alguns anos atrás, um pai estrangeiro inventa um monte de joguinhos e mini-aventuras para seu filho, uma espécie de geniozinho precoce e educadíssimo, sensível e humanitário, algo tão fácil de encontrar entre adolescentes como, por exemplo, bancos que cobram juros baixos e empresas de telefonia que resolvem rapidamente as suas reclamações.

Se tem uma coisa de que detesto são filmes que ofendem a (nossa) inteligência. Dois Hugo Cabret por ano não dá. Como é possível alguém perder o pai violentamente e não sentir revolta? Nem um pouquinho, apenas a vontade de realizar uma jornada em busca de lembranças? E esta conversa de encontrar o pai morto por meio das pessoas comuns de uma grande cidade? Este filme não passou no teste de quinze minutos (na verdade eu aguentei mais uns sete, de lambuja). Para meu alívio, as resenhas que li posteriormente confirmaram o meu pressentimento. Já que inevitavelmente 11 de setembro vai render mais filmes poderiam, quem sabe, contar um pouquinho de verdade sobre a mentira do século.



2 comentários:

  1. eu já não me animava de ver esse filme, detesto filmes piegas, agora com o seu relato piorou. não devo ver mesmo. beijos, pedrita

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