Juiz de Fora

terça-feira, 13 de março de 2012

O Panótico ouve aqui e agora (101)



Tangerine Tree vols.3, 7, 8 e 9
(Tangerine Dream/2002)

O vol.3 da coleção é dispensável. Edgar Froese e seu filho Jerome com mais uma cantora, fizeram uma obra meio celestial, algo semelhante, mas muito distante, do que Vangelis fazia. Com exceção da excelente gravação, pois se trata de um show em 2001 em uma igreja, há pouco o que aproveitar e nem é propriamente um trabalho de banda.



O vol.7 já começa poderosíssimo. Uma sonora gravação em Croydon (subúrbio ao sul de Londres), 1975. É um trabalho que combina o recém-lançado Rubycon (é o disco mais cérnico da boa fase da banda) com o que viria no seguinte Ricochet (o que mais agradava aos fãs de progressivo, do que me recordo).





O vol.8 também dificilmente desapontaria: 1976, Froese, Bauman e Franke tocando novamente o repertório Rubycon/Ricochet, mas boa parte da execução é diferente de ambos. A gravação é pobre, lembra transmissões de tv ou radio.




O vol.9 traz dois cds, perfazendo mais de duas horas de show no Royal Albert Hall (Westminster/Londres), em 1975. Começa na linha de Phaedra, álbum que transiciona dos álbuns menos melódicos para a fase Virgin Years. Os primeiros dez minutos não são do meu agrado, mas depois a coisa vai melhorando no sentido do que falei anteriormente sobre o som da banda. Novamente um repertório que combina Rubycon/Ricochet mas não é idêntico ao cd anterior, aí é que está a graça de lançamentos como esta coleção.


 

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