Juiz de Fora

segunda-feira, 5 de março de 2012

O Panótico vê aqui e agora (221)


O homem do futuro
(2011)



Há duas expressões que me fazem prestar atenção em um filme quando proferidas por pessoas que gostam de cinema, sem serem necessariamente criteriosas: "Nem parece um filme americano", e "Nem parece um filme brasileiro". Basicamente, a primeira significaria: não é um filme idiota com trogloditas salvando o mundo dando porrada nos inimigos dos EUA, e a segunda: não é um filme chato, mal dirigido, mal produzido, mal narrado, mal estrelado, com uma mensagem populista e muita nudez e palavrões pretensamente intelectuais". Assim, há alguns meses atrás, quando passei diante do cinema e vi o cartaz deste filme, pensei: é, o Wagner Moura não tem culpa pelo cinema brasileiro, e esta menina mostrando as nádegas de perfil, é da rede Plim Plim?




Mas eu ouvi aqui e ali: "Nem parece um filme brasileiro!". Pois bem, devido ao fim das férias, estou mais ocupado agora. Mas eu não quero perder o meu ritmo de acesso ao cinema. Assim, adotei o seguinte critério: dou quinze minutos para o filme me convencer a assisti-lo. As legendas iniciais indicam que se trata de uma co-produção brasilo-estadunidense, pode dar resultados. Mas, Tempo Perdido, que clichezaço. E aí vem, cientista maluco acossado por megaempresária cientista apaixonada exibindo decote quer voltar ao passado para reencontrar garota-enfeite?! Nossa, que tema mais manjado. Ôpa, quinze minutos! Estou salvo.




Coitado do Wagner Moura (e da Maria Luíza Mendonça também), eles não tem culpa mesmo pelo cinema brasileiro.


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