O homem do futuro
(2011)
Há duas expressões que me fazem prestar atenção em um filme quando proferidas por pessoas que gostam de cinema, sem serem necessariamente criteriosas: "Nem parece um filme americano", e "Nem parece um filme brasileiro". Basicamente, a primeira significaria: não é um filme idiota com trogloditas salvando o mundo dando porrada nos inimigos dos EUA, e a segunda: não é um filme chato, mal dirigido, mal produzido, mal narrado, mal estrelado, com uma mensagem populista e muita nudez e palavrões pretensamente intelectuais". Assim, há alguns meses atrás, quando passei diante do cinema e vi o cartaz deste filme, pensei: é, o Wagner Moura não tem culpa pelo cinema brasileiro, e esta menina mostrando as nádegas de perfil, é da rede Plim Plim?
Mas eu ouvi aqui e ali: "Nem parece um filme brasileiro!". Pois bem, devido ao fim das férias, estou mais ocupado agora. Mas eu não quero perder o meu ritmo de acesso ao cinema. Assim, adotei o seguinte critério: dou quinze minutos para o filme me convencer a assisti-lo. As legendas iniciais indicam que se trata de uma co-produção brasilo-estadunidense, pode dar resultados. Mas, Tempo Perdido, que clichezaço. E aí vem, cientista maluco acossado por megaempresária cientista apaixonada exibindo decote quer voltar ao passado para reencontrar garota-enfeite?! Nossa, que tema mais manjado. Ôpa, quinze minutos! Estou salvo.
Coitado do Wagner Moura (e da Maria Luíza Mendonça também), eles não tem culpa mesmo pelo cinema brasileiro.
eu adorei esse filme. beijos, pedrita
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