Juiz de Fora

terça-feira, 27 de março de 2012

O Panótico ouve aqui e agora (105)







Quando eu ouvi Ricochet pela primeira vez, no final dos anos oitenta, eu fiquei com a sensação de que era mais uma excecução possível de um material do que algo já plenamente acabado como tal. E é verdade. Os muitos shows de 1977 desta série mostram que o trabalho da banda variava em torno de um núcleo de ideias, eram diferentes obras sendo executadas na mesma época e a banda decidiu colocar à venda uma delas, por diversas razões, a que se tornou o álbum Ricochet. Este vol.18 também é muito bom, do mesmo nível dos anteriores. Os muitos fãs de Ricochet podem se identificar com o que vão ouvir aqui.



Este show em Paris tem um repertório muito bom, uma transição entre Rubycon e Ricochet como vários outros desta série, mas a má qualidade da gravação compromete a audição, especialmente  a do primeiro cd.




O show em Varsóvia, em 1997, já possuía o padrão dos shows do Tangerine Dream de uns vinte anos para cá: uma mistura de razoáveis ou fracas novas composições, bem voltado para o cinema morno e tv ruim, com algumas inserções de clássicos como Stratosfear e Logos, pois toda banda sabe o que os antigos fãs querem ouvir. Mas aqui ambas as composições são de releituras posteriores. Eu quero que todas as bandas façam releituras de suas composições na casa da mãe Joana, para quê mexer em clássicos?

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