Juiz de Fora

terça-feira, 20 de dezembro de 2011

O Panótico vê aqui e agora (186)


Melinda e Melinda
(2004)




Dois casais em um bar novaiorquino discutem se é a tragédia ou a comédia, em tese, que melhor pode representar o sentido da vida. Ambos resolvem contar a estória de Melinda sob estas duas perspectivas para ver no que dava.




Achei a premissa inicial do filme uma ótima ideia, e Woody Allen raramente fez filmes decepcionantes. No entanto, nada tenho a elogiar nesta obra: os artistas não possuem qualquer carisma, e nem de longe Will Farrell e Steven Carell me parecem ótimos comediantes (este último em Pequena Miss Sunshine eu gostei). Os demais atuantes me parecem ter saído do Manual de como fazer filmes economizando em cachê de atores, que Spielberg e Woody Allen são os escritores. A protagonista faz uma patricinha que, assim como a mãe, tadinha, casou com um médico por segurança, taaaadiiiinha, teve dois filhos, taaaaaadiiiiiiiiiiinha, descobriu que era apenas a esposa de médico, sniff, sniff, buscou preencher o vazio existencial indo para a cama com o primeiro vagabundo latin lover que apareceu, o marido descobriu e lhe tomou a custódia das duas filhas, buaaaaaaaah....




Mas, tudo bem, não nos preocupemos, pois duas ex-colegas de faculdade estão lhe arrumando um novo par que vai amá-la como ela é. E, aí eu pergunto: por que cargas d'água Woody Allen resolveu fazer novela?! Ruim, ruim, ruim.


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