Juiz de Fora

sexta-feira, 24 de agosto de 2012

O Panótico vê aqui e agora (274)




Aladeen (Sacha Cohen) é o Líder Supremo da Wadyia, um país que se localiza entre o Egito e o Sudão. Aladeen segue a linha básica de qualquer ditador e pretende construir armas nuclares. O seu tio Tamir (Ben Kingsley), uma óbvia referência ao presidente do Afeganistão Hamid Karzai, quer se desfazer do sobrinho e democratizar o país com ajuda das corporações de petróleo estadunidenses, britânicas e do governo chinês, que beleza. Aladeen é uma toupeira e vai discursar na ONU, tentando provar que lida com energia nuclear para fins pacíficos. É substituído por um sósia e vai ter sobreviver como empregado de uma militante ecológica e esquerdista até recuperar o poder.
 
O que esperar de um filme destes? o que eu encontrei em quantidade: piadas totalmente incorretas, O comediante Sacha Cohen explora toda e qualquer possibilidade de fazer piadas racistas, sexistas, etc e tal, e você ri, ri muito, eu teria que ser mais rabugento e azedo para não ver graça naquilo que temos que reprimir, é tudo muito descarado. Não achei tão engraçado como Borat, provavelmente ninguém vai achar, e o comediante inglês vai ter que rebolar para que seus filmes não virem fórmulas que vão se desgastando.
 
Para entrar no clima da obra: tinha que ser um filme de apenas oitenta minutos? Precisava ser tão... daquele povo que tem o bilau circuncidado? (No offense)

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