Hammer of the gods
(Stephen Davis, 1985/Panmacmillan, 2008, 374p.)
O jornalista Stephen Davis tem uma boa reputação como escritor de biografias de astros da música. Além de conhecer sobre rock, ele conviveu anos com esta galera. Em uma entrevista afirmou que artistas são pessoas com baixa autoestima, incapazes de sobreviver em empregos normais, como eu e você, e que por isto se agarram a qualquer oportunidade de ganhar muito dinheiro, a qualquer preço.
Biografias têm sempre aquela dose de incredulidade: se são autorizadas desconfia-se de que afagam o objeto da pesquisa, se não o são desconfia-se dos exageros e invenções. Este livro tem uma propaganda que o acompanha, os caras do Led Zeppelin seriam tão chegados a orgias a ponto do guitarrista Jimmy Page ter introduzido um filhote (morto) de tubarão na intimidade de uma groupie.
Se o leitor estiver interessado em longas descrições de quizumbas irá encontrar algum material por aqui. Mas este livro é mais sobre o processo de criação e formação do Led Zeppelin, uma das maiores bandas de rock da história, a mais importante do hard rock, pai do heavy metal. Eu gosto bem deles, particularmente dos cinco primeiros discos, feitos entre 1969-73. Eu acredito que esta obra traz um relato completo e interessante sobre tudo o que possa dizer respeito sobre as canções e turnês da banda. Não é necessário mais do que o inglês razoável para entender o texto.
Comprado na HMV (Londres, Oxford street) por seis libras. A edição brasileira passa de setenta reais.
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