Frengers
(Mew, 2003)
Esta é a primeira vez que ouço uma banda dinamarquesa. Na verdade é a primeira vez que ouço qualquer coisa de lá. Este é o terceiro cd da banda, com canções dos primeiro (A triumph for man, 1997) e segundo (Half the world is watching me, 2000) cds que foram lançados somente na terra de Hans Christian Andersen, e mais algumas faixas inéditas.
Mew é formado por Jonas Bjerre (voz e guitarra), Bo Madsen (guitarra e vocal) e Silas Graae (bateria). O cd já começa ótimo com Am I wry? No. Banda que é boa é assim, não pede desculpas para fazer o que quer, diz logo a que veio, não fica se explicando que não teve tempo para ensaiar. A quarta faixa, Symmetry, é uma bela melodia que pode agradar qualquer ouvido pop, praise the Lord!. Behind the drapes lembra-me Cocteau Twins, do que mais posso reclamar? Em seguida Her voice, um típico rock à la Lush, início dos anos noventa. She came home for Christmas é um hit meio bobinho, mas é este tipo de som que dá visibilidade a uma banda e lhe abre portas. Os demais cds também me lembram Cranberries e pasmem, Yes, sim, senhor. Achei que era muito otimismo meu, mas a banda é enquadrada como shoegaze, indie rock e progressive (ouça Comforting Sounds e confira.)
O quarto álbum da banda - And the glass handed kites (2005) fez o então quarteto garantir o seu espaço. Uma audição rápida chama a minha atenção com Chinaberry Tree e The zookeeper's boy, uma faixa que define se o som da banda agradará ou não. O cd foi nitidamente composto como um todo orgânico.
O quinto cd No more stories... (2009) vou ouvir mais adiante e depois eu conto. Já tocaram no México e ontem deram um show na Indonésia. Como todo mundo vem agora a São Paulo dá para imaginá-los por aqui.
Nenhum comentário:
Postar um comentário