Doutor Fausto
(Thomas Mann, 1947)
Decidi ler Thomas Mann meio que já sabendo o que vinha pela frente. Há um capítulo desta obra em que diversas pessoas discutem, com extrema minúcia, uma querela a respeito de música erudita, em termos bastante técnicos, por cerca de trinta páginas. Fiquei com a sensação de que aquele povo, vivendo uma monarquia autocrática com fachada de constitucional (império austro-húngaro), estava perdido e impotente. Lido em 1995, foi a primeira vez que quebrei uma regra de ouro: pular páginas. Curioso pelo que ocorreria ao protagonista e seu sobrinho, umas boas dezenas de páginas ficaram de lado. Hoje não faço mais isto: se um livro não me entretém eu o deixo de lado, pois que a vida é curta, e leitura não-acadêmica deve ser estimulante. Não encontrei nesta obra, e muito menos na de Goethe (um saco de insuportável), quase nada a que se refere o ótimo Marshall Bermann, em Tudo o que é sólido desmancha no ar. Alguém andou bebendo com Mefistófeles, eu não fui.
Maneiro!
ResponderExcluirNão sei se vc já assitiu um episódio do Chapolin com o Dr. Fausto.
Sou fã de Chaves e Chapolin (assumida!!!!)
Eu também gosto muito deles. Mas não vi este episódio
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