Diário de um ladrão
(Jean Genet, 1949)
Jean Genet era filho adotivo e escolheu a vida criminosa. Eu digo escolheu pois ele vai logo afirmando que optou pelo mundo do crime e que foi bem amado por aqueles que o criaram e não sentia aversão, oposição ou qualquer sentimento contrário ao sistema ou à sociedade. As suas primeiras vítimas foram os próprios pais.
Homossexual, descreve sem rodeios o submundo em que passou boa parte da vida, um bom tempo atrás das grades: uma grande quantidade de vigaristas, marinheiros, policiais e prostitutas. Acredito que tenha sido o primeiro romance, ou autobiografia, do gênero, a que eu tenha lido, há mais de vinte e cinco anos.
Sartre, no auge da babaquice maoísta, chamou-o de santo.
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