O labirinto grego
(Manuel Vázquez Montalbán, 1992)
Pepe Carvalho é um detetive particular catalão, meia-idade, em passo largo para o alcoolismo e com relacionamento afetivo muito mal-resolvido (típico de romances policiais), mas possui um hábito e uma máxima que não dá para esquecer.
Quando está deprimido por não solucionar uma demanda passa a queimar livros de sua biblioteca. Inclusive Dom Quixote? Foi o primeiro que queimei. A outra é: Leio há quarenta anos e nenhum livro me ensinou a viver.
As obras de Montalbán tem sempre o mesmo mote: o capitalismo decadente e as pessoas degeneradas que o consumismo cria. É de um moralismo cristão enrubescedor para um comunista bajulador de Fidel, nos moldes de Garcia Marquez. Li uma meia dúzia de seus livros e cansei disto. Deveria ter cansado logo após o primeiro.
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