Juiz de Fora

domingo, 1 de abril de 2012

My best loved 1972 rock albums (4)




Prologue
(Renaissance)

O Renaissance foi um grupo inglês de rock progressivo com uma peculiaridade: uma mulher como cantora (Annie Haslam) e com uma voz inigualável. Não é um grupo do mesmo nível dos cinco grandes do rock progressivo (Genesis,Yes, Pink Floyd, King Crimson e Emerson, Lake & Palmer), não por que lhes faltassem talento e competência para tal, mas simplesmente porque não tiveram criatividade para fazer muitos discos bons (na verdade, são apenas dois, este Prologue e o seguinte, o mais bem sucedido Ashes are burn). Basta reparar que as canções de Prologue são de pessoas que passaram anteriormente pela banda.


O meu vinil ainda está sem um único arranhão.

Prologue é o terceiro álbum da banda, com a sua melhor formação: Annie Haslam (voz), John Camp (baixo e voz), John Tout (teclados), Rob Hendry (guitarras) e Terry Sullivan (bateria).


O álbum é nacional. Provavelmente o original importado apresenta fotos coloridas.

Prologue possui uma introdução à maneira clássica, e a voz de Haslam vai tomando conta do cenário, mas em harmonia com o instrumental da banda. Cantoras aceitarem de fazer parte, em proporções iguais, a uma banda, não é usual neste mundo de estrelismos. Kiev parece levar o classicismo adiante mas é uma faixa mais pop, e Haslam divide os vocais com John Camp. É um som soft, quase eu não o classificaria como rock. O Renaissance tinha fãs incluive em grupos de jovens católicos. Sounds of the Sea me evoca imagens de fiordes e outros cenários nórdicos, por força da capa e do som de gaivotas. Aqui Haslam manda ver no seu alcance vocal. Spare some love provavelmente foi a faixa de mais sucesso do disco, com seu refrão fácil e riponga. Gosto bastante. Bound for Infinity  é levemente triste e talvez a faixa mais intimista do álbum. Rajah Khan  é a faixa instrumental do grupo, a mais progressiva de todas. Não se compara com o que as demais bandas inglesas faziam pela mesma época, mas o clima oriental é bem legal. Prologue é um disco que ainda me empolga, trinta e três anos depois de sua primeira audição.


Nenhum comentário:

Postar um comentário