Juiz de Fora

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

O Panótico vê aqui e agora (158)


A ilha do medo
(2010)


O agente do FBI Edward Daniels (Leonardo DiCaprio) e seu subordinado Chuck são designados para apurar o desaparecimento de uma detenta em um manicômio judiciário localizado em uma ilha do Pacífico, no noroeste dos EUA, em plenos anos cinquenta. No interior da ilha há um conflito entre os agentes penitenciários que não dão a mínima para a condição psiquiátrica de criminosos ultraviolentos e alguns médicos que querem demonstrar que um tratamento psiquiátrico e/ou psicanalítico pode dar resultados na cura dos setenciados à prisão perpétua.


O agente já começa enfrentando dificuldades desde o momento em que chega e o cenário do filme começa a ser montado: conspirações, médicos ex-nazistas, documentos secretos, eu comecei a pensar: o que Scorsese quer com este filme, está com cara de abacaxi, até parece filme de terror.



Martin Scorsese, a meu ver, foi muito badalado nos anos setenta, era uma espécie de Tchaikovsky do cinema. Explico-me: por aquela época, quando alguém queria simular de que gostava ou entendia de música clássica era comum afirmar que o seu compositor predileto era Tchaikovsky, então, da mesma forma, já foi moda de muita gente dizer que o seu diretor predileto era Scorsese. Mas dado que o homem, - independentemente de ser um cineasta integrado ou tolerado por Hollywood-, já fez uma dúzia de filmes de que gostei, resolvi continuar a ver este Ilha do medo.


Após uns quarenta minutos o filme passa adquirir maior credibilidade, e de filme de terror b passa a um interessante drama, de todo verossímel. Baseado na obra homônima de Dennis Lehane, autor do ótimo Sobre meninos e lobos, levado às telas por Clint Eastwood.

2 comentários:

  1. eu adorei esse filme. volte e meia revejo um trecho. gosto demais do di caprio. beijos, pedrita

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  2. Eu também gosto dele. Ele não entra em roubadas.

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