Ficções
(Jorge Luis Borges/ 1944 (ed.2007)
Entre este post atual e o último escrito sobre minhas leituras, eu incorporei mais quatro livros: Baú de Ossos, primeiro volume da autobiografia de Pedro Nava (interessante, mas prolongado), Um homem sem profissão, de Oswald de Andrade (interessante), A faca de dois gumes de Fernando Sabino (engraçado, mas só isto) e uma novela de uma autora local a que eu recuso a dizer o título para não espalhar más leituras. Todo este esforço em alguns dias foi mais ou menos obrigatório em função do meu mestrado, e não fiquei animado a postar nada sobre os títulos citados. Nenhuma destas leituras me fez ganhar o dia, e eu fiquei pensando: será que a minha falta de prazer substancial se deve ao fato de terem sido "dever de casa", eu não cresci por completo ainda? Não, não tem tanto a ver com a compulsoriedade das leituras, pois a leitura desta obra de Jorge Luís Borges está prevista para depois de amanhã, também é obrigatória, mas estou adorando lê-la.
Borges dispensa apresentações, eu já venho lendo a sua biografia há algum tempo, mas é o meu primeiro contato com os seus textos. É sensacional. Uma combinação de fantasia, humor inteligente, metafísica apurada, economia adequada de sentenças, absurdos sistematizados e uma imaginação dos diabos. Assim que comecei a sua leitura me dei conta de que se tratava de uma obra que não exige propaganda em seu favor. A qualidade é visível, patente, salta aos olhos, adentra a sua pele, etc.
eu amei baú de ossos do pedro nava. ficções está na minha lista há séculos. li outro dele q amei. beijos, pedrita
ResponderExcluirQual foi, diz pra gente.
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