Turnê
(2010)
Mathieu Amalric foi um ator que me chamou a atenção em Munique, como o filho do chefe da fictícia organização Le Groupe que fornecia armas e recursos para o terrorismo antiterrorista liderado por Avner. De minha parte eu fico feliz quando o cinema revela novos atores não-estadunidenses. Depois o vimos como um vilão no segundo James Bond de Daniel Craig. Agora o homem resolveu ser diretor. Independentemente disto, eu devo dizer: que filme ruim!
O protagonista é um misto de mané, picareta e enrolão que leva umas strippers balzaquianas, para não ser indelicado, por uma turnê pelo litoral francês. Parece que o sujeito era dono de um teatro em Paris, mas este foi penhorado na execução de dívidas. A personagem de Mathieu não é engraçada, não é patética, não é tragicômica, não tem carisma. Sabe aquele cara meio sonhador, meio estelionatário que existe por aí? O tipo do sujeito que você quer distância? Pois então. E as "moças"? Uma combinação de breguice e ignorância colossal digna de À prova de morte de Tarantino. Se o interesse do espectador é pelas vítimas da dispersão sou mais os filmes dos irmãos Coen. Este filme não tem rumo, e não diz a que veio. Deve ser bom morar na França e poder jogar dinheiro, tempo e credibilidade pelo ralo.
Curiosamente tenho muita expectativa neste filme.
ResponderExcluirEu também tive grande expectativa, mas alguns minutos após a sua exibição comecei a encher-me de tédio. A crítica brasileira está bem dividida com relação a este Turnê. Vou ler com prazer a sua resenha quando a publicares, o meu modo de observar as obras é mais descritivo do que analítico.
ResponderExcluir