Juiz de Fora

sexta-feira, 22 de abril de 2011

O Panótico vê aqui e agora (94)












Mon Oncle
(1958)

Este filme é puro cinema. O humor na era da ingenuidade, mas em pleno auge da Guerra Fria. A crítica bem-humorada numa era pré-maio de 1968. O humano versus o tecnologico. Os valores permanentes versus os efêmeros. Quem já foi criança vai gostar. Jacques Tati dirige e protagoniza como o chapliniano Monsieur Hurlot, o desempregado tio de um garoto que habita uma casa cheia de recursos e permanentemente ensolarada (a Vila Arpel), em um subúrbio de Paris. Esta obra prima influenciou diversos filmes e desenhos. Se você viu Eduardo Mãos de Tesoura, Amélie Poulain e O Ilusionista vai perceber as referências. Sem legendas, as falas são compreensíveis pela linguagem corporal.

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