A empregada
(2010)
Há um livro e filme homônimo (Hanyo), sul-coreano, preto-e-branco, no qual um professor de piano moralista é seduzido pela jovem empregada doméstica e sua vida familiar vai então para o beleléu. Este aqui é um pouco diferente. Uma jovem empregada é contratada pela amarga governanta de uma família rica e levada de Seul para o palacete do milionário. Lá ela passa a gostar da filha do casal (uns seis anos) e cuida da jovem esposa grávida de gêmeos. O ricaço ao chegar no palacete gosta de tocar (bem) piano, mas ganha muito dinheiro obviamente não é como professor.
O milionário parte para cima da empregada assim que tem oportunidade, mas o filme deixa claro que não houve o típico assédio sexual, é mais um deslumbramento da menina pobre pela sedução do dinheiro e poder personificado pelo patrão. A jovem engravida e o restante é o cenário familiar típico de um romance do século XIX. Um bom drama, boa fotografia, boa estrutura psicológica, as espectadoras vão gostar.
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