Juiz de Fora

segunda-feira, 1 de abril de 2013

My best loved 1983 rock albums (4)




Synchronicity
(The Police)




O Police foi um dos primeiros grupos new wave de sucesso internacional. O trio britânico formado em 1977 por Gordon Sting Sumner (voz e baixo), Andy Summers (guitarra e sintetizadores) e o estadunidense Stewart Copeland (bateria e percussão) lançou cinco discos entre 1978 e 1983, todos eles atingindo os primeiros lugares inclusive nos EUA. Com canções em sua quase totalidade compostas em letra e música por Sting, o Police era uma máquina de fazer hits, em cada um de seus álbuns havia pelo menos meia dúzia delas. Boa parte deste sucesso se devia ao cantor, que encantava a mulherada.

Eu ouvi o The Police pela primeira vez em um clip no antigo Cassino da Chacrinha, em 1980. Era o mega-sucesso De do do do da da da (do terceiro álbum, Zenyatta Mondatta, de 1980)Achei-a bem bobinha, excessivamente pop, para mim era só mais um grupo idiota de passagem. No início de 1981 eles estiveram no Brasil, tocaram no Maracanãzinho, mas não dei valor.

Mas em 1982 a tv e a imprensa brasileira abriram espaço para as novas tendências inglesas em rock. Embora ainda estivesse excessivamente inteirado com o progressivo, eu não queria fechar os ouvidos para o que poderia vir de bom. 1982 foi um ano excelente para a música. Gostei muito de Don't stand so close to me, do mesmo Zenyatta Mondatta, e o álbum seguinte (Ghost in the Machine, de 1981) foi o primeiro que adquiri da banda e ainda o considero um excelente álbum, particularmente Spirits in the Material World. Li umas entrevistas de Sting, e, ao contrário de pop stars fútil, o cara me pareceu uma pessoa inteligente, culta e leitor voraz. Paralelamente, o guitarrista Andy Summers gravou um disco com Robert Fripp (I advance masked), do King Crimson, o que, além de ser um ótimo trabalho, me dava um certificado de qualidade do policial.

Ouvi Synchronicity pela vez em uma livraria, pelo rádio, e adorei a introdução da primeira faixa. Comprei o disco, e uns dois anos depois, os três primeiros. O Police teria acabado por causa de grana. Sting fazia quase tudo que rendia, mas a divisão dos lucros lhe era aparentemente desvantajosa. Rompeu a banda, lançou três discos excelentes de estrondoso sucesso - The dream of the blue turtle (1985), Bring on the night (1986) e Nothing like the sun (1987). Depois disso, Sting não fez nada mais de qualidade, sequer razoável, hoje ele é tipo um músico de MPB, que vive do passado.

As minhas preferidas são Synchronicty I e II. Gosto de Wrapped around your finger pelo belo clip.


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