Juiz de Fora

domingo, 17 de março de 2013

O Panótico vê aqui e agora (312)


Antiviral
(2012)



Sid March é um jovem promotor de vendas da Lucas Clinic, muito convincente, e o seu produto é algo diferente. Ele vende infecções de astros para fãs. O fã vai até a sua clínica e escolhe o micro-organismo que vai lhe permitir desfrutar o prazer de conviver com os mesmos sintomas de seus ídolos. Sid March, no entanto, contrabandeia estes micro-organismos para o mercado negro, inoculando-os em si mesmo e isolando-os em seu laboratório particular. O desvio vai bem até que ele é infectado com um vírus desconhecido que pode lhe tirar a vida.




Eu não sei o que é mais irritante no mundo da fama: a celebridade ou o fã. As celebridades que acreditam que são deuses, ou os fãs que torram uma grana imensa e tomam decisões estúpidas por conta de seus ídolos. Eu realmente acredito que se tal empreendimento infectológico fosse legalmente viável haveria idotas aos borbotões que pagariam muito para ter uma gripezinha Lady Gaga, uma tossinha Ivete Sangalo e por aí vai.

Este filme canadense dirigido por Brandon Cronenberg, filho de David Cronenberg, incomodará ao grande público. Caleb Lendry Jones é um rosto e uma voz que pode prosperar. Muito branco, ruivo e sardento, meio andrógino, o rapaz tem um ar desolador convincente e nos deixa torcendo para que ele derrote o empreendimento ao seu redor. Mas o que leva a fazer tudo isto?

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