Juiz de Fora

quarta-feira, 6 de julho de 2011

O Panótico vê aqui e agora (123)


Bravura Indômita
(1969)




Antes de analisar um clássico, - e dado este novo interesse pelo faroeste, coisa que parece acontecer uma vez a cada vinte anos -, devo fazer uma ressalva (ou várias): não curto o gênero western; western spaghetti para mim era um denotativo e não uma homenagem; não gosto de John Wayne e imaginava-o um universal canastrão, assim como Stallone, Norris e Schwarznegger; não sabia que faroestes serviam inclusive para metáforas filosóficas, obras sobre o limite do homem, e que tais. Dada a minha enorme ignorância sobre o tema, vou analisar de coração este filme, porque cinema para mim é antes de tudo um bom entretenimento e o Panoticum, conforme afirmei no primeiro post, tem mais a ver com o prazer que sinto em escrever do que a profundidade ou não do que digo.




Em um estado do sul dos EUA, há uns cento e trinta anos - com certeza após a Guerra de Secessão - um fazendeiro vai, acompanhado de um empregado, realizar um negócio no vizinho Texas. O empregado, alcoolizado, trai e mata o seu empregador. A filha de uns dezoito anos resolve contratar um desperado (John Wayne) para vingar a morte do pai. Outra personagem tem interesses também com Wayne, e os três rumam em direção ao possível paradeiro do criminoso.




A menina não demonstrou grande dor pela morte do pai, não se abala, e cuida da sua vingança num tom meio de moleca, tendo inclusive cabeça para propor joguinhos tipo pique-esconde com os outros dois protagonistas. A trilha sonora é de filmes "sessão da tarde". Wayne, bem, não lhe vejo carisma, talento, e ainda por cima um brucutu com a voz esganiçada. Robert Duvall e Dennis Hopper não salvam o filme. Vou ter que procurar outras obras mais significativas. 


Nenhum comentário:

Postar um comentário