Juiz de Fora

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

Já o era assim, desde então (20)



A felicidade é o progresso contínuo do desejo de um objeto para o outro, a obtenção do primeiro sendo ainda apenas o caminho para o seguinte (...) Afirmo tratar-se de uma inclinação geral de toda a humanidade, o desejo perpétuo e sem trégua de poder seguido de poder, que cessa apenas com a morte. E a causa disso nem sempre é o fato de que um homem espera uma satisfação mais intensa do que aquela já obtida; ou que ele não possa contentar com um poder moderado. É porque ele não pode assegurar o poder e os meios para viver bem, que no presente ele possui, sem a aquisição de mais.


(Hobbes, 1651)


Nenhum comentário:

Postar um comentário