Juiz de Fora

terça-feira, 19 de junho de 2012

O Panótico vê aqui e agora (261)




Prometheus
(2012)


No final do século XXI um megaempresário investe tubos de dinheiro em uma expedição a bilhões de quilômetros de distância da Terra. O objetivo aparente seria encontrar, em um sistema solar análogo ao nosso, e com atmosfera, nossos superiores ancestrais falantes de um idioma semelhante ao indoeuropeu de cerca de quatro ou cinco mil anos atrás. A comunicação teria por objetivo descobrir o sentido de nossa existência.


Eu fui ver Prometheus um pouco mais esperançoso após ler uma resenha em outro blog que dava um sinal positivo para este filme tão criticado. Em primeiro lugar, não é para adolescentes e nem um típico filme estadunidense (observe os sotaques britânico e irlandês de duas personagens), e a reação hostil dos idiotas presentes no cinema me comprovaram que não estavam entendendo nada. Afora um microdiálogo romântico e duas falas de cowboys, todo o restante do filme diz respeito aos fãs de ficção científica. Muito inspirado em 2001, clássico de Stanley Kubrick, e com algumas referências discretas a Blade Runner, cult dos cults de Ridley Scott, Prometheus é um filme inteligente, com cenários de H.R.Giger e efeitos especiais muito bonitos, que tem a ver com o filme, estão em harmonia estética e com a narrativa da obra, algo que dá gosto aos olhos e não se trata de infantilidades tecnológicas.


Nem preciso dizer que Michael Fassbender é mesmo o homem da hora, fazendo um andróide em busca de respostas. O meu único senão é a inserção, ou subordinação, da busca por um sentido da vida  vinculado ao cristianismo, estas questões dizem respeito a qualquer pessoa de qualquer fé, ou, até mesmo, mais ainda àqueles que não possuem nenhuma.

Embora eu não seja muito fã de continuações, saí do cinema apostando em um Prometheus 2 ainda mais interessante.

2 comentários:

  1. embora adore o diretor não me animei muito em ver esse filme. fora q se for 3d os ingressos custam absurdamente. mesmo perdendo um pouco na tv a cabo, acho q vou esperar chegar aqui. beijos, pedrita

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  2. Bom, Pedrita, este é um filme que precisa mesmo de um telão, rs... Eu vi em 2d, a dois reais, e quero ver novamente. A única chatice foram as adolas que queriam muito chamar a atenção dos garotos (que, pelo visto, estavam mais a fim de ver o filme).

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