Juiz de Fora

terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

O Panótico vê aqui e agora (211)



Os descendentes
(2011)


Mathew King (George Clooney) é um advogado havaiano e descendente de um banqueiro e dos últimos monarcas daquele arquipélago. Juntamente com uma dúzia de primos é herdeiro de um domínio avaliado em meio bilhão de dólares. Mas apesar de morar no paraíso tropical, a sua esposa aventureira está em coma irreversível após um acidente de lancha, e suas duas filhas têm pouca ligação afetiva com os pais. O seu sogro toma a filha como exemplo de vida, vê o genro como um ganancioso bitolado e a sua sogra está com Alzheimer. Matt decide rever a sua postura diante da vida.




O filme tem aquela mensagem positiva, tipo: "de que adianta tanto dinheiro se não há amor e sentido na sua vida?". Enquanto a esposa está nas últimas Matt é informado pela filha mais velha de que sua esposa o estava traindo. Matt, juntamente com a primogênita que lhe toma as dores, resolve ir atrás do amante da esposa, e, simultaneamente, cuidar da venda do imenso terreno que vai fazer a alegria da parentada. Desde que eu me entendo por gente que Hollywood tem implicância com artistas militantes. Mas o ultramilitante George Clooney deve ter costas quentes com os executivos da indústria cinematográfica, pois os seus dois últimos filmes, este, e o anterior em que também foi diretor (Tudo pelo poder), têm largo apoio institucional e da crítica. Quanto aos jornalistas eu posso compreender: há tantos filmes medíocres vindo dos EUA que a galera resolve incensar aqueles que ousam sair da mediocridade.




Os descendentes é um bom filme, e lida bem com um tema difícil: a morte. Mas não é como o cinema europeu ou o asiático o faria. Há alguns momentos que resvala para a pieguice, e o final é bem forçado.


2 comentários:

  1. ah, vc foi ver, eu ainda não criei coragem e cinema não anda dando por esses meses. só li qd vc diz q o filme é bom, o resto vou deixar pra ler qd ver, q deve ser na tv a cabo. beijos, pedrita

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  2. Bom, já que não está indo ao cinema, deixe, então, para ver "O Artista", que parece ser muito mais interessante. Como "Os descendentes" provavelmente vai ganhar oscares, certamente estará nas locadoras daqui uns seis meses e na tv a cabo no ano que vem.

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