Juiz de Fora

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

My best loved 1972 rock albums (2)


Close to the Edge
(Yes)

Alan White, Steve Howe, Rick Wakeman, Chris Squire e Jon Anderson


Close to the Edge é o quinto álbum do Yes, mas é cronologicamente o primeiro pelo qual a imagem e o som do grupo se formaram na minha mente. Com apenas três músicas, a banda foi o segundo grande grupo a ocupar todo um lado de um disco com uma suíte - o primeiro foi o Pink Floyd, com Echoes, em Meddle (1971). Ouvi Close to the Edge pela primeira vez em 1979, e os quase vinte minutos da faixa tema nunca me foram cansativos, pelo contrário, o prazer de acompanhar a evolução da música é enorme. Tudo estava lá: a bela voz de Jon Anderson, a melodia e a virtuose de Steve Howe (guitarras) e Rick Wakeman (teclados), - de quem eu já era fã desde que ele veio ao Brasil, em 1975 -, o baixo sinuoso de Chris Squire e o baterista Bill Bruford, pouco antes de sair para se integrar ao King Crimson, atraído por Robert Fripp. Close to the Edge  é uma farta demonstração de que o rock pode ser emocionante e inteligente ao mesmo tempo.

Eu não sacava as letras (baseado em uma obra de Herman Hesse, Sidarta), mas sabia, por meio do inglês escolar básico, que tinha a ver com a busca humana por redenção, tudo bem dentro do universo hippie de Jon Anderson. A segunda faixa do disco, And You and I, com o passar dos anos eu fui me saturando dela, por estar sempre em seus shows. A última Siberian Khatru, é uma de minhas preferidas da banda. Bill Bruford chegou a dizer que o Yes copiava partes inteiras de música erudita, eu não sei se isto é verdade ou se trata de uma galhofa, mas o fato é que a influência de Stravinski é notada aqui e assumida pela banda durante os seus shows, por meio da suíte Pássaro de Fogo, do genial compositor russo.



Lyrics | Yes lyrics - Close To The Edge lyrics

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