Juiz de Fora

domingo, 16 de outubro de 2011

O Panótico vê aqui e agora (169)


Norwegian Wood
(2010)



Três jovens japoneses no final dos anos sessenta são muito amigos. Kizuki comete suicídio abalando intensamente a namorada Naoko e o melhor amigo de ambos, o protagonista Watanabe. Watanabe vai estudar em Tóquio em pleno "maio de 68" japonês (1970), mas o pobre rapaz está alheio a tudo e sofre com a tradicional disciplina e repressão nipônica.


Watanabe reencontra a também pobre Naoko, sente amor, pena e culpa por ela, a sombra do suicida Kizuki é suprema. Paralelamente, Watanabe conhece e admira dois jovens mais "ocidentais": hedonistas, amorais, vivazes (taí uma boa palavra, vivazes).


Baseado em um romance homônimo, este filme possui bela fotografia, um tratamento gradual dos sentimentos humanos e eu achei bem legal ver como era o dia-a-dia no Japão do final dos anos sessenta. Há uma cena lapidar no filme: os estudantes de extrema-esquerda interrompem uma aula em que o professor falava de tragédias gregas: - Nós achamos que o protesto contra as bases americanas no Vietnã é mais importante que falar de tragédias gregas. O mestre: - Façam como quiserem, mas eu acho que as tragédias gregas são mais importantes do que tudo...



É um filme que não me agradou por completo. O sofrimento deles é um tanto exagerado. Aqui no Brasil eu não imagino uma situação como a narrada possuir plausibilidade. Brasileiro é bobeouagentepimba. Sofrer tanto por amor a ponto do aniquilamento é doentio, ou.... idiota. Bobeou, a gente pimbaaaaa...., rs.

Nenhum comentário:

Postar um comentário