Em 1981 vi, pela primeira vez, um vcr da Sony na revista Time (assinada com nomes falsos, prática usual de estudantes universitários, funcionava por dez semanas até cortarem a remessa das revistas)
Em casa, apenas adquirimos um vcr em março de 1986 (tá pensando o quê, "vida de nego é difícil, é difícil como o quê", rs...), mês do Plano Cruzado, que foi benéfico ao povo até as eleições. Mono, duas cabeças, com controle remoto de fio, da Sharp, eu passei a gravar furiosamente os clips de que gostava.
Não havia MTV, então tínhamos que assistir ao ClipClip, sábado à tarde, na Globo, já dirigido por um importante herdeiro do gerenciamento global, iniciando-se na arte de torturar as pessoas pela mídia. Era ruim demais, mas sempre dava para fazer uma concessão e gravar algo, com a ajuda aqui e ali das demais tvs: Educativa, Band e Manchete, alguns anos mais tarde.
Somente em 1994 passei a ter a MTV, que já existia desde 1981.
Parei de gravar videos em 1999, por força do dvd e da mudança de linha editorial da emissora, que virou uma espécie de TvCapricho.
Gravei cerca de 200 horas de shows e videoclips, e pensar em passá-los para dvd me dá uma enorme preguiça. Agora não preciso mais me preocupar com isto.
O meu blog vai eternizá-los até a minha morte.
* Minha primeira opção foi All the thing she said, she said, do Simple Minds, mas está indisponível.
* Minha primeira opção foi All the thing she said, she said, do Simple Minds, mas está indisponível.
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