Juiz de Fora

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Aqui jazz (VII)


My funny valentine
(Chet Baker, 1954)


Coloquei esta capa aí de cima como poderia ter colocado qualquer outra. Na verdade só tenho coletâneas de Chet Baker, e tal como ocorre com Charlie Parker, por exemplo, é difícil diferenciar um autêntico disco de estúdio com gravações ao vivo e coletâneas (sua discografia inclui cerca de cem obras, e pela excelente biografia que li, ele não era tão produtivo assim).



Chet Baker era trompetista e cantor, um degrau abaixo de Miles Davis (que não o suportava), mas muito mais degraus de sucesso acima, por ser branco, agradar em cheio a mulherada (ele danificou a vida de várias), e fazer um som mais contido e melodioso.



Viciadíssimo em heroína, durante os últimos trinta anos de vida viveu somente para a droga, não demonstrando qualquer sentimento de amizade, amor, compaixão, o que for, por diversas pessoas que o veneravam.









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