My funny valentine
(Chet Baker, 1954)
Coloquei esta capa aí de cima como poderia ter colocado qualquer outra. Na verdade só tenho coletâneas de Chet Baker, e tal como ocorre com Charlie Parker, por exemplo, é difícil diferenciar um autêntico disco de estúdio com gravações ao vivo e coletâneas (sua discografia inclui cerca de cem obras, e pela excelente biografia que li, ele não era tão produtivo assim).
Chet Baker era trompetista e cantor, um degrau abaixo de Miles Davis (que não o suportava), mas muito mais degraus de sucesso acima, por ser branco, agradar em cheio a mulherada (ele danificou a vida de várias), e fazer um som mais contido e melodioso.
Viciadíssimo em heroína, durante os últimos trinta anos de vida viveu somente para a droga, não demonstrando qualquer sentimento de amizade, amor, compaixão, o que for, por diversas pessoas que o veneravam.
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