Juiz de Fora

domingo, 15 de agosto de 2010

Filmes (I)


Blade Runner





1982 foi o ano. E Blade Runner foi o cult-movie. Inicia-se com este olhar acima.




Assisti-o por três sessões seguidas no cine Excelsior (Por falar nisto, ninguém vai fazer nada a respeito?!), voltei no dia seguinte e assisti mais duas vezes.




Dirigido pelo britânico Ridley Scott, já conhecido por Alien (sucesso total) e Os Duelistas (só para quem gosta, como eu), o filme é ficção científica, romance, drama e policial. Com trilha maravilhosa de Vangelis (após o mediano Chariots of Fire), tem como ambiente uma Los Angeles futurista, tomada permanentemente pela poluição. Inspira-se no cinema noir, mas isto eu não saquei na época.




Dá vontade de entrar no filme, e observar prédios com grandes colunas, punks, judeus ortodoxos, hare-krshna, etc.




Não sei se traz o traço dos anos oitenta em matéria de "efeitos especiais", acho que não, penso que será como 2001 - Um Odisséia no Espaço, um filme que as pessoas reconhecem ser antigo, mas moderno.





Harrison Ford, consciente de seu perfil middle-west american, fez um corte de cabelo em cima da hora que acrescentou algo à personagem do "caçador de andróides" Deckard. Não conto mais. Se não assistiu, assista.



Vi vinte e seis vezes. Vou ver de novo.




Não integra uma lista séria de dez melhores obras cinematográficas de todos os tempos.




Para mim, é o primeiro, o segundo e o terceiro melhor filme.



4 comentários:

  1. A primeira vez que vi este filme foi em setembro de 1982, numa pré-estréia do esquisito Cine Copacabana, do distópico Rio. Foi no mesmo cinema que a FC se fez presente naquele ano, com The Thing e Tron. Ao seu lado, cinemas como o Roxy e o Rian que passaram Star Trek II e ET. Mas eu nem podia imaginar o quanto minha vida começava a mudar, com aquele estranho filme em que Harrison Ford não chicoteava e nem disparava lasers. Ao contrário, só matava mulheres, sendo uma pelas costas!
    Dois anos depois, quando revi o filme no Cine Palace, na esquina da Halfeld com a Batista, então fisgou de vez. Contatos Imediatos do Spielberg deixou de ser o meu filme predileto. E Blade Runner passou a ser muito mais do que o número 1, mas uma extensão da minha própria vida.
    Depois de mais de 50 sessões nas mais diversas mídias, sinto orgulho de ter dispensado parcas horas do meu viver, à mais significativa obra de arte que o homem já produziu.
    Um brinde a Ridley Scott e Philip K. Dick!
    E a você pelo seu bom gosto!

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  2. Falando no Cine Excelsior, na última vez que estive em Jotaéfe, vi que um grande sucesso ainda estava em cartaz em seu letreiro. Deve ser um filme muito bom, a perfeita e sonhada união entre sucesso popular e de crítica.
    O pior, já cacei este filme no IMDB.com e nada!Que filme misterioso! Será que ainda está em cartaz o cult-movie "FECHADO PARA REFORMA" ?

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  3. He he he... O filme é tão bom que está há uns doze anos em cartaz. Faz mais sucesso do que aquela horripilante peça da Broadway, Cats. Você bateu meu recorde com o Blade Runner,rs...

    Bem-vindo ao meu blog!

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  4. Tem gente que já assistiu a Blade Runner mais de 200 vezes. Eu resolvi para de ver por uns tempos pois já ficava irritado com os erros (que todo o filme tem!). Felizmente, na versão final (The Final Cut), o Scott corrigiu a maioria.
    Quantos aos cinemas de JF, acho que a última coisa que assisti aí foi AVP 2 no Alameda, que foi horrível! Ainda mais que eu estreiava o meu óculos multifocal e parecia que eu tava tonto!
    Quanto ao seu blog, sempre que eu tiver um tempinho, darei uma passadinha por aqui.

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