Blade Runner
1982 foi o ano. E Blade Runner foi o cult-movie. Inicia-se com este olhar acima.
Assisti-o por três sessões seguidas no cine Excelsior (Por falar nisto, ninguém vai fazer nada a respeito?!), voltei no dia seguinte e assisti mais duas vezes.
Dirigido pelo britânico Ridley Scott, já conhecido por Alien (sucesso total) e Os Duelistas (só para quem gosta, como eu), o filme é ficção científica, romance, drama e policial. Com trilha maravilhosa de Vangelis (após o mediano Chariots of Fire), tem como ambiente uma Los Angeles futurista, tomada permanentemente pela poluição. Inspira-se no cinema noir, mas isto eu não saquei na época.
Dá vontade de entrar no filme, e observar prédios com grandes colunas, punks, judeus ortodoxos, hare-krshna, etc.
Não sei se traz o traço dos anos oitenta em matéria de "efeitos especiais", acho que não, penso que será como 2001 - Um Odisséia no Espaço, um filme que as pessoas reconhecem ser antigo, mas moderno.
Harrison Ford, consciente de seu perfil middle-west american, fez um corte de cabelo em cima da hora que acrescentou algo à personagem do "caçador de andróides" Deckard. Não conto mais. Se não assistiu, assista.
Vi vinte e seis vezes. Vou ver de novo.
Não integra uma lista séria de dez melhores obras cinematográficas de todos os tempos.
Para mim, é o primeiro, o segundo e o terceiro melhor filme.
A primeira vez que vi este filme foi em setembro de 1982, numa pré-estréia do esquisito Cine Copacabana, do distópico Rio. Foi no mesmo cinema que a FC se fez presente naquele ano, com The Thing e Tron. Ao seu lado, cinemas como o Roxy e o Rian que passaram Star Trek II e ET. Mas eu nem podia imaginar o quanto minha vida começava a mudar, com aquele estranho filme em que Harrison Ford não chicoteava e nem disparava lasers. Ao contrário, só matava mulheres, sendo uma pelas costas!
ResponderExcluirDois anos depois, quando revi o filme no Cine Palace, na esquina da Halfeld com a Batista, então fisgou de vez. Contatos Imediatos do Spielberg deixou de ser o meu filme predileto. E Blade Runner passou a ser muito mais do que o número 1, mas uma extensão da minha própria vida.
Depois de mais de 50 sessões nas mais diversas mídias, sinto orgulho de ter dispensado parcas horas do meu viver, à mais significativa obra de arte que o homem já produziu.
Um brinde a Ridley Scott e Philip K. Dick!
E a você pelo seu bom gosto!
Falando no Cine Excelsior, na última vez que estive em Jotaéfe, vi que um grande sucesso ainda estava em cartaz em seu letreiro. Deve ser um filme muito bom, a perfeita e sonhada união entre sucesso popular e de crítica.
ResponderExcluirO pior, já cacei este filme no IMDB.com e nada!Que filme misterioso! Será que ainda está em cartaz o cult-movie "FECHADO PARA REFORMA" ?
He he he... O filme é tão bom que está há uns doze anos em cartaz. Faz mais sucesso do que aquela horripilante peça da Broadway, Cats. Você bateu meu recorde com o Blade Runner,rs...
ResponderExcluirBem-vindo ao meu blog!
Tem gente que já assistiu a Blade Runner mais de 200 vezes. Eu resolvi para de ver por uns tempos pois já ficava irritado com os erros (que todo o filme tem!). Felizmente, na versão final (The Final Cut), o Scott corrigiu a maioria.
ResponderExcluirQuantos aos cinemas de JF, acho que a última coisa que assisti aí foi AVP 2 no Alameda, que foi horrível! Ainda mais que eu estreiava o meu óculos multifocal e parecia que eu tava tonto!
Quanto ao seu blog, sempre que eu tiver um tempinho, darei uma passadinha por aqui.