Lark's Tongues in Aspic
King Crimson
Conheci o King Crimson no verão de 81/82, poucos meses antes do retorno da banda ao cenário musical. Um amigo de um amigo possuía os discos importados da década de setenta e me emprestou por apenas um dia, com razão, porque mal me conhecia. Disco importado era tudo de bom. Gravação excelente, capa completa com encarte, cores mais bonitas e o aroma específico.
Gravei o que pude dos seis discos que levei, sem ter muito tempo de assimilar a banda. Mas rendi-me à majestade de Lark's Tongues in Aspic, particularmente a parte II da faixa-título.
O centro da banda era o guitarrista Robert Fripp, que já havia percebido no segundo disco solo de Peter Gabriel. Virtuose incomparável, elogiado por Jimi Hendrix ("Cumprimenta com a mão esquerda que fica mais próxima do coração", teria lhe dito em 1969), contava com o baterista Bill Bruford, recém saído do Yes, o bom baixista e mediano cantor John Wetton e o violinista David Cross.
O disco é ótimo do início ao fim. Sobre esta banda, e Robert Fripp, particularmente, há muito o que falar. Fique com as duas partes que são básicas para compreender o que vem a ser progressivo.
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