Juiz de Fora

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Diálogos (I)





Einstein on the beach





Albert Einstein, quando esteve no Brasil, foi ciceroneado pelo escritor Austregésilo de Athayde. Reproduzo este diálogo entre os dois, físico e futuro imortal, pelo passeio de Copacabana,  tanto quanto me recordo, ao lê-lo em Folclore Político, de Sebastião Nery, 1978:




A.A: O senhor é tão inteligente, por que não faz como eu?

A.E.: O que o senhor faz?

A.A: Trago sempre comigo uma cadernetinha para poder anotar e não perder nenhuma de minhas ideias.

A.E: Ah, mas eu não preciso disto, não senhor. Até hoje só tive uma ideia: a teoria da relatividade.


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Pelos seguintes trinta anos Einstein dedicou-se a um tema intrigante e primordial da física, para o qual não encontrou solução, e sentia-se, ao que consta, frustrado e apagado, comparativamente aos anos de juventude. Mesmo assim, a História o eternizou como Cientista-Mor.





Assim, se você está adiando o seu necessário mestrado e/ou doutorado intimidado pelas temíveis hipóteses explicativas globais, não desanime. 




Você está em ótima companhia.



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