Still life
(2013)
John May é um agente funerário de um subúrbio londrino. A sua função é providenciar a cremação de indigentes e pessoas falecidas sem familiares conhecidos. Mas John May se apieda dos que vêm a morrer sem amparo e quer lhes dar um funeral digno. Pesquisa meticulosamente e tenta encontrar algum parente ou amigo e lhes propiciar um enterro completo. Não encontrando ninguém ele encomenda liturgia para cada um e lá comparece solitariamente. Mas isto custa caro aos cofres públicos.
É impossível não ter empatia pelo pobre, feioso e sem atrativo John May, um solitário de poucas palavras e sorrisos, que guarda com carinho as fotografias das pessoas que veio a enterrar.
Este é o tipo de filme que não me levaria a escrever muito sobre ele. Não aborreceria o leitor com análises sociológicas sobre a solidão, o universo indiferente, o capitalismo impessoal. John May é uma pessoa boa, e faz o que lhe parece correto, não espera qualquer recompensa.
Spoiler (Não leia adiante se não quer saber o final):
Achei o final duramente realista, mas o finalzinho, o final do final, me pareceu apelativo ainda que vá agradar às pessoas religiosas.
achei este filme um dos melhores que vi em 2014!
ResponderExcluirconcordo que o final é um tanto apelativo... mas vou te falar, não sou religioso e me emocionei com a cena. deixou tudo ainda mais bacana!
gostei do blog.
abraços!
Obrigado, Bruno.
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