Juiz de Fora

quinta-feira, 26 de março de 2015

Her (401)


Her
(2013)




Los Angeles, daqui a umas décadas. Theodore (Joaquin Phoenix) trabalha como escritor de cartas de amor em uma empresa virtual. Por meio de um celular auricular consegue acessar emails e se comunicar com computadores. Recém-saído de um divórcio, Theodore está deprimido, é um cara meio monótono, aborrecido, quase um chato. Instala um novo sistema operacional em sua rede, com inteligência artificial e voz feminina. "Samantha" (Scarlett Johanson) é programada para interagir emocionalmente com o proprietário. Inicialmente ele acha tudo meio absurdo e ridículo, mas cai que nem patinho. O programa vai se sofisticando e correspondendo à carência de Theodore. Muito cômodo, e mais estável que um ser humano de carne-e-osso, Theodore se apaixona por Samantha.

Lógico que haverá surpresas, senão seria quase como uma novela água-com-açúcar.

Não achei o filme genial. Dizer que as pessoas estão substituindo relações reais por virtuais? Grande novidade? Que o capitalismo opressor aliena as pessoas? Grande novidade. Que o ser humano é reprimido, possessivo, etc? Grande novidade.

Dirigido por Spike Jonze ("Quero ser John Malkovich")

2 comentários:

  1. Mais do que a história de amor, vale destacar outra ótima atuação de Joaquin Phoenix. Seu estranho personagem é um diferencial.

    Esta premissa de um programa de computador se apaixonar por uma pessoa já foi utilizada em uma comédia dos anos oitenta chamada "Amores Eletrônicos". No filme, um jovem se apaixonava pela vizinha, mas era atrapalhado pelo seu computador que também gostava da garota. Era uma típica comédia da época.

    Abraço

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