Juiz de Fora

sábado, 28 de março de 2015

Gosto é gosto, mas onde está a grande beleza? (403)



Um turista japonês tem um infarto e aparentemente morre após se embasbacar com a beleza de uma vista romana. Um escritor sessentão vai à uma péssima discoteca com péssima música e um monte de gente escrota de alta sociedade. O diletante começa a relembrar uma antiga paixão e busca inspiração para o novo livro.

Isto aqui é não-resenha, pois eu não vi mais que aborrecidos dez minutos deste filme. Insistentemente indicado por um amigo fui vê-lo e dou de cara com uma narrativa que abomino: a pessoa romantizar e glamourizar a mais pura safadeza, a intelectualização do fisiologismo. O escritor quer ir para cama com garotinhas e fica lá todo poético se dando ares de grande coisa.

O cinema hoje ou é block-buster ou pretenso intelectualismo. Está cada vez mais down no high cinema.

Um comentário:

  1. Eu entendo que justamente o filme quer mostrar o quanto é aborrecido esse tipo de vida que ele leva! Desconcertante.

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