Juiz de Fora

domingo, 9 de fevereiro de 2014

Não é uma obra-prima, mas não é produto de trapaça (354)



Trapaça
(2013)


Nova York e New Jersey, 1978. Um casal de escroques - um dono de lavanderias (Christian Bale) e uma stripper (Amy Adams) - são pegos em flagrante por agiotagem e outros delitos, e pressionados a colaborar com um ambicioso agente do FBI (Bradley Cooper) que tenciona prender políticos e mafiosos.

O filme não tem nada de original, e é até meio lento em se tratando de produções estadunidenses, as comparações com O lobo de Wall Street e com a filmografia de Scorsese me parecem exageradas. Mas salvam-se: o canastra Christian Bale pela primeira vez me parece um grande ator; a bela Amy Adams lembra-me a norueguesa Liv Ulmann, musa e ex-amante de Bergman; Jennifer Lawrence de novo interpreta (muito bem) uma piradinha; e a trilha sonora, ah, meus caros e minhas caras, se você tem mais de quarenta e viveu as "brincadeiras dançantes" dos anos setenta com certeza vai adorar.

É o tipo do filme que se não ver não perdeu nada, mas se vê-lo vai gostar.



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