Juiz de Fora

sábado, 15 de fevereiro de 2014

Bela porcaria. George Clooney se tornou um mala (356)



Vamos logo ganhar tempo. Este filme supostamente baseado em uma história real é insuportavelmente insosso, sem-graça, aborrecido, soporífero. É inacreditável, tem o ritmo e o tom de comédia leve de filmes como Goonies e produções sub-oficiais sobre a segunda guerra do período da guerra-fria. São toneladas de clichês sobre americanos, alemães, russos, e, mais uma vez, sobre os franceses. Fiquei o tempo todo pensando, quem é que dirigiu esta merda? Fiquei desconfiado do cartaz, e do tom Caçadores da Arca Perdida. Temi referências com O resgate do Soldado Ryan e Band of Brothers (não deu outra). Mas eu não podia imaginar que um filme com os ótimos Jean Dujardin e Cate Blanchett, e os bons Matt Damon e George Clooney pudesse ser um abacaxi tão grande. O didatismo do filme é odioso, toca uma melodia ridícula toda vez que aparece uma obra de arte, algo do tipo: "Plateia, sensibilize-se." Jean Dujardin está lá apenas para mostrar a sua marca registrada, o seu largo sorriso. Cate Blanchett faz uma assexuada francesa com um sotaque carregado que não faz justiça ao inglês muito bem falado pelos parisienses, a despeito da humanidade supor que é o inverso. Leva-se uma hora e quinze para que o filme tenha uma cena interessante. Só não levantei e fui embora porque não tinha nada melhor para fazer. E, ao final, quem é que dirigiu este pastiche? George Clooney.

Eu havia sentido uma certa pieguice de Clooney no filme sobre os havaianos, mas agora estou certo que ele é um tremendo chato.

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