Juiz de Fora

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

O Panótico vê aqui e agora (304)



Jackie Brown
(1997)



Um pequeno traficante de armas de Los Angeles, Ordel (Samuel Jackson) explica a um antigo comparsa, Louis, recém-saído da cadeia (Robert de Niro) como era fácil vender armas conhecidas do grande público devido ao cinema e tv, obtendo lucros de até 600% com a sua "importação" do México. Com meio milhão de dólares escondido em uma cidade mexicana, Ordel depende de manés e outros pequenos criminosos para realizar todo o trabalho braçal do tráfico. Um destes pobres diabos é Jackie Brown, uma aeromoça de meia-idade, com passado criminoso, ansiosa por dar um golpe que lhe valha a aposentadoria. Outros personagens da história são um agente de fianças (simultaneamente um agiota e caçador de recompensas), uma mimadinha drogada, e outras mulheres e empregados do traficante.






Não assisti este filme antes, à época do lançamento, porque após Cães de Aluguel e Pulp Fiction, firmei a opinião de que nos filmes de Tarantino a violência sobrepujava a qualidade cinematográfica, com remakes de filmes "B" dos anos setenta (blaxexploitaion). Não penso mais assim hoje, graças a Bastardos Inglórios. Jackie Brown é muito pouco violento em se tratando de Tarantino, e baseado em uma obra do escritor Elmore Leonard, é um interessantíssimo jogo de gato e rato, todos querendo passar a perna em todos, usando as armas de que dispõem. Veja bem, bandido é bandido, mocinho é mocinho, mas pequeno criminoso que passa a perna em outro maior ganha a simpatia do público, não é? E o honesto que está cansado de ficar para trás, então?

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