Juiz de Fora

sexta-feira, 18 de dezembro de 2015

Star Wars VII (422)



A República continua lutando contra o Lado Escuro da Força, agora chamada de Primeira Ordem. Um soldado que quer largar o exército se une à uma catadora de lixo para tentar encontrar o último Jedi vivo, Luke Skywalker. 

Nunca fui fã de Star Wars, mas assisti todos desde 1977 quando era adolescente. Gostei muito de Império Contra Ataca, mas achei o Retorno de Jedi bem infantil. Os filmes posteriores eu os vi e curti, mas não dou razão à tamanha nerdice que envolve esta série, muito pueril.

Fui ao cinema na primeira sessão de hoje, logo após a pré-estreia, pois acertadamente era o meu caminho para evitar multidões. Com umas dez pessoas pude desfrutar deste prazer cada vez mais raro que é ir ao cinema (aqui só passa blockbusters e o cinema nacional, este cinema gramsciano, populista e sub-Globo). Tive sossego e silêncio total durante toda a projeção.

A primeira meia-hora eu achei bem chatinha, quase peguei no sono, quase levantei-me para ir embora. A protagonista é uma espécie de Natalie Portman ou Keira Knightley: rebelde, esguia, arisca, levemente sexy, bem representativa da jovem mulher politicamente correta. Também politicamente correta foi a escolha de um afro-americano para primeiro coadjuvante.

O filme só melhora quando entra Han Solo (um envelhecido Harrison Ford com cabelo de Roberto Carlos) e seu drama familiar com a princesa Leia (Carrie Fisher, morri de pena, incrivelmente envelhecida para uma mulher de quase sessenta anos, parece que sofreu alguma doença degenerativa, não é possível). Há uma ponta de Max von Sidow, gostei.

Este episódio não vai desagradar aos fãs. Preserva todos os itens indispensáveis. Na verdade me pareceu uma versão upgrade do episódio IV que deu origem à saga. As lutas com sabres são ótimas. Tenho a impressão de que é o mais "adulto" da franquia. Direção do ótimo J. J. Abrams, de Super 8, que não pisa na bola.

Legendado. 3D. R$11,00 (meia).

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