Juiz de Fora

terça-feira, 7 de setembro de 2010

Livros (27)

Ana Karênina
(Tolstói, 1877)


Li este livro em circunstâncias penosas: andando de ônibus na linha centro/Jardim Esperança (não vi nenhuma por lá), frequentemente entupido, entre meio dia e meia e uma da tarde, para em seguida dar aulas para quatro quintas séries e duas sextas séries, uma situação que me faz indagar, com Khayyám, o que os astros lucraram com a minha vinda.



Poder distrair a mente com outra época e outras vidas é um bom analgésico. Não conheço - não digo que não há - um autor que tenha vasculhado a mente humana como Tolstói. Aqui não há perdão, e o homem exibe sem pena o que existe por trás das falas e atitudes humanas. Fonte de boa parte da literatura do século XX, do cinema e das malditas novelas. Obrigatório.

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