Juiz de Fora

quinta-feira, 15 de maio de 2014

Kaley Cuoco quer nos dar uma lição (372)



Autores anônimos
(2014)


Um grupo de pessoas se reúne em Los Angeles para a leitura coletiva de seus livros em fase de escrita. Lá estão um jovem entregador de pizzas inseguro, um jovem fã de Bukowski, um oculista que grava as suas ideias para um livro (assim como a personagem de Alan Alda para com as suas ideias de filmes, em Crimes e pecados de Woody Allen) sua esposa periguete, um ex-militar e a patricinha vivida por Kaley Cuoco.

Após a leitura do escritor da vez vêm os elogios falsos de sempre, aquela coisa tipo você-me-elogia-que-eu-retribuo, e fica claro que, com exceção do tímido rapaz, ninguém ali tem talento para a coisa (e eu me pergunto por que a massagista quer tanto ser escritora). A patricinha anuncia que conseguiu um agente, e isto gera inveja, frustração e ressentimento dos demais, a despeito de manterem a pose que-legal-alguém-que-representa-o-coletivo-foi-para-a-frente.

Produzido por Kaley "a melhor coisa que fiz na vida foi colocar um silicone" Cuoco a.k.a. Penny do Big Band Theory, fiquei com a nítida sensação de ser um filme encomendado, com a seguinte moral: ah, gente, quê é isso, eu tenho culpa de ser gostosa? e daí que me dei bem pela minha beleza? que é que tem se eu nunca li um livro na vida, vocês leram mais do que eu e estão aí na m****. Acho que a própria atriz fazendo uma iletrada oportunista reforçou em mim esta impressão.

Não chega a ser um filme de todo ruim, mas tem uma moral gosto de chiclete.

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